O Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo (Sindpesp) classificou como uma “grande afronta às forças de segurança” a
Em nota, a entidade afirmou que recebeu com “perplexidade e indignação” a notícia do crime. “A ação escancara a forma como o Governo do Estado de São Paulo cuida de seus policiais mais dedicados, ao mesmo tempo em que torna gritante a necessidade de a Polícia Civil ser melhor tratada, com efetiva valorização de seus profissionais”, diz o comunicado.
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O Sindpesp alertou ainda sobre o fortalecimento do crime organizado diante do enfraquecimento da instituição. “Se o Governo do Estado permite que a instituição se enfraqueça, como São Paulo tem feito nas últimas décadas, o crime organizado, inevitavelmente, ganhará espaço”, diz a nota.
Para o sindicato, a morte do ex-delegado-geral não pode ficar impune. “O homicídio, da forma como ocorreu, revela-se uma grande afronta às Forças de Segurança, à máquina pública e ao estado de São Paulo, não podendo ficar de maneira alguma impune, sob pena de que todo o sistema de Segurança Pública caia em descrédito”, concluiu.
O que diz o governo de SP?
Pelas redes sociais, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), escreveu, nesta terça-feira (16), que “o delegado aposentado Ruy Ferraz Fontes deixou um legado marcante na Segurança Pública de São Paulo. Pioneiro nas investigações contra o PCC, dedicou 40 anos à Polícia Civil, chegando ao cargo de delegado-geral da instituição. Ontem, foi covardemente assassinado em Praia Grande, onde atuava como secretário de Administração da prefeitura. Estamos trabalhando para identificar e prender os criminosos responsáveis, para que sejam exemplarmente punidos pela Justiça, com todo o rigor da lei”.