Conhecido pelo combate ao Primeiro Comando da Capital (PCC), o ex-delegado geral da Polícia Civil de São Paulo,
Ruy Ferraz Fontes atuou por mais de 40 anos na corporação. Atualmente, estava aposentado e trabalhava como secretário de Administração na cidade de Praia Grande.
Durante a carreira como policial, se destacou como referência no enfrentamento ao PCC e atuou na prisão de Marcos Willians Herbas Camacho, o
O ex-delegado foi jurado de morte pelo PCC em 2019, quando ainda estava a frente da Polícia Civil. Na época, a justificativa foi a transferência de Marcola para um presídio federal, conforme reportagem do portal Metrópoles.
Segundo informações disponibilizadas no site da Prefeitura de Praia Grande, o ex-delegado é graduado na Faculdade de Direito de São Bernardo do Campo e pós-graduado “latu sensu” em Direito Civil na mesma instituição.
“Ao longo de sua carreira, ocupou cargos de destaque, como Delegado Geral de Polícia, diretor do Departamento de Polícia Judiciária da Capital, além de ter atuado em unidades como o Deic, Denarc e DHPP”, detalhou, em nota, a
Além disso, Ruy Ferraz Fontes atuou como professor Assistente de Criminologia e Direito Processual Penal da Universidade Anhanguera e de Investigação Policial pela Academia da Polícia Civil do Estado de São Paulo.
Ex-delegado executado em Praia Grande
O homicídio aconteceu quando o ex-delegado dirigia por Praia Grande. Ele foi perseguido pelos criminosos, que atiraram de fuzil contra o seu carro. A vítima perdeu o controle da direção e colidiu contra um ônibus.
Imagens de câmeras de segurança obtidas pela Itatiaia mostram que, após a colisão, homens encapuzados e fortemente armados desceram de um veículo, foram onde estava o delegado e efetuaram mais disparos.
Polícia procura autores do crime
A morte de Ruy Ferraz Fontes foi confirmada à Itatiaia pela Secretaria da Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP). Em nota, o órgão expressou “profundo pesar” pelo falecimento.
A SSP informou que policiais militares “atenderam rapidamente à ocorrência e localizaram o veículo utilizado pelos criminosos” e que “a cena foi preservada para a realização da perícia”. Até a publicação desta reportagem, o caso estava sendo registrado pela Polícia Civil.
“Equipes estão em campo, realizando diligências e utilizando ferramentas de inteligência para identificar, prender e responsabilizar os envolvidos”, afirmou o órgão.