Denise Estivalete Cunha, professora que sobreviveu ao
A profissional, que coordena o curso técnico em paisagismo do Colégio Politécnico da UFSM, está internada no Hospital Bruno Born, em Lajeado. Segundo ela, antes de perder o freio e cair na ribanceira, o veículo, que transportava 35 pessoas, apresentou sinais de problema.
“[O ônibus] começou a ficar muito em alta velocidade. Vi os alunos gritando para colocar o cinto e se segurar. Se não estivesse de cinto, nem sei se estaria aqui agora. O ônibus quase voou por cima das coisas, sem base. Vi o impacto, que não foi de frente, mas pegou os pneus da frente primeiro no chão”, relatou à CNN.
A professora, que é mãe de um menino de três anos, também explicou que ficou assustada com o impacto. “Eu vi meu rosto no retrovisor da van e me apavorei. Mas todo mundo dizia que estava viva e que não era nada”, explicou.
Ela continua: “Eu só pensava em ver meu filho de novo. Foi muito triste, mas a preocupação com ele foi o que me manteve firme. Foi um momento de pavor. Eu não sabia a gravidade da situação, e quando soube das mortes, minha ficha ainda não havia caído.”
Como ocorreu o acidente?
O acidente ocorreu na estrada Acesso Rota do Sol, próximo a uma indústria. O veículo teria saído da pista pelo lado esquerdo, perdido os freios e descido uma ribanceira. A rodovia onde ocorreu o acidente foi bloqueada em ambos sentidos para atendimento da ocorrência.