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Caso Vitória: polícia diz que suspeito confessou crime e detalha morte

Em coletiva da Polícia Civil, laudo do IML apontou que jovem não sofreu violência sexual; caso aconteceu em Cajamar, na Grande SP

Caso Vitória: polícia diz que suspeito confessou crime e detalha morte.

Em coletiva nesta terça-feira (18), a Polícia Civil de São Paulo confirmou que Vitória Regina de Sousa, de 17 anos, foi morta com três facadas e não foram encontrados sinais de violência sexual na jovem. Vitória foi assassinada em Cajamar, na Grande São Paulo.

A informação foi confirmada pelo delegado do caso Luiz Carlos do Carmo, diretor do Departamento de Polícia Judiciária da Macro São Paulo (Demacro). Ainda segundo a polícia, Maicol seguia a jovem desde o ano passado e se mostrou “obcecado” por ela.

“Ontem à noite, ele quis confessar o crime. A confissão foi tomada pelo doutor Fábio. Ficou muito claro que ele era obcecado pela vítima”, disse o Dr. Carmo em conversa com a imprensa.

De acordo com o laudo da morte de Vitória, ela apresentava cortes por faca no tórax, pescoço e no rosto quando foi encontrada morta, nua e com a cabeça raspada em uma área de mata.

Ainda durante a coletiva, a polícia revelou a causa da morte de Vitória. Ela teve hemorragia traumática, devido aos golpes de faca na região do pescoço. Segundo a investigação, Maicol confessou o crime e disse que Vitória reagiu a uma ação dele, sendo esfaqueada.

Principal suspeito

Maicol Sales dos Santos é o principal suspeito do crime até o momento. Ele foi preso no dia 8 de março. Durante a data do crime, a polícia afirma que o homem abordou, sequestrou e matou Vitória por vingança, já que a jovem não correspondeu ao homem.

Pela cronologia indicada no laudo da perícia, Maicol viu a postagem de Vitória no ponto de ônibus no horário de 0h06 do dia 27 de fevereiro, cerca de 20 minutos antes de a jovem descer do ônibus no bairro em que morava.

No celular de Maicol, a perícia encontrou também uma coleção de fotos de Vitória. A perícia encontrou no veículo do suspeito um fio de cabelo e uma mancha que pode ser de sangue. Um exame de DNA vai dizer se eram de Vitória.

A casa do suspeito fica aproximadamente a 5 km do local onde o corpo de Vitória foi encontrado pela Guarda Civil Municipal (GCM).

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Formada em jornalismo pelo Centro Universitário de Belo Horizonte (UniBH), já trabalhou na Record TV e na Rede Minas. Atualmente é repórter multimídia e apresenta o ‘Tá Sabendo’ no Instagram da Itatiaia.
Yuri Cavalieri é jornalista e pós-graduando em política e relações internacionais. Tem mais de 12 anos de experiência em rádio e televisão. É correspondente da Itatiaia em São Paulo. Formado pela Universidade São Judas Tadeu, na capital paulista, onde nasceu, começou a carreira na Rádio Bandeirantes, empresa na qual ficou por mais de 8 anos como editor, repórter e apresentador. Ainda no rádio, trabalhou durante 2 anos na CBN, como apurador e repórter. Na TV, passou pela Band duas vezes. Primeiro, como coordenador de Rede para os principais telejornais da emissora, como Jornal da Band, Brasil Urgente e Bora Brasil, e repórter para o Primeiro Jornal. Em sua segunda passagem trabalhou no núcleo de séries e reportagens especiais do Jornal da Band.