A Justiça de São Paulo aceitou nesta segunda-feira (17) a denúncia apresentada pelo Ministério Público e tornou réus os seis homens indiciados pelo assassinato do empresário Antonio Vinicius Lopes Gritzbach.
Gritzbach foi
Os réus também vão responder pela morte de um motorista de aplicativo, atingido por uma bala perdida durante o crime, e por tentativa de homicídio contra duas pessoas feridas por estilhaços dos disparos.
Além disso, a Vara de Júri de Guarulhos (SP) converteu os mandados de prisões temporárias em preventivas, sem prazo para terminar.
Saiba quem são os réus
Entre os seis réus estão três policiais militares, que já estão presos, e outros três homens foragidos, incluindo os dois apontados como mandantes. Eles vão responder por homicídio quintuplamente qualificado. Veja a lista dos denunciados:
- Emílio Carlos Gongorra, o Cigarreira - indiciado suspeito de ser traficante e mandante do crime (foragido);
- Diego Amaral, o Didi - indiciado suspeito de ser mandante do crime (foragido);
- Kauê Amaral - indiciado suspeito de ser olheiro do crime no aeroporto (foragido);
- Denis Antônio Martins, cabo da PM - indiciado suspeito de ser executor (preso em 16/1);
- Ruan Silva Rodrigues, soldado da PM - indiciado suspeito de ser executor (preso em 21/1);
Fernando Genauro , tenente da PM - indiciado suspeito de ser motorista do carro que levou os atiradores até o aeroporto (preso em 18/1).
Motivação do crime
A investigação da Polícia Civil de São Paulo aponta que Antonio Vinicius Lopes Gritzbach foi executado por vingança.
Gritzbach era um empresário ligado ao ramo imobiliário e lavava dinheiro para o PCC (Primeiro Comando da Capital).
Ele é apontado como mandante do assassinato do traficante Anselmo Santa Fausta, o “Cara Preta”, e do motorista Antonio Corona Neto, o “Sem Sangue”. A dupla foi morta em uma emboscada em 2021.
Além disso, o empresário entregou esquemas criminosos do PCC em delação e denunciou policiais por corrupção ao Ministério Público antes de ser assassinado.