O paradeiro do pequeno Edson Davi, agora com 7 anos, permanece um mistério quase um ano após seu
Durante as férias escolares, o garoto acompanhava um dia de trabalho do
A principal hipótese defendida pela polícia é que ele
Em entrevista ao Domingo Espetacular nesse domingo (29), Marize Araújo, mãe de Davi, desabafou sobre a angústia que vive desde o desaparecimento do filho:
Marize também afirmou que não conseguiu retornar à praia, pois o local se tornou um gatilho emocional. “Eu fico vendo meu filho correndo para o lado onde ele foi atraído, pro ponto cego. Aí fico simulando toda hora na minha cabeça alguém chamando ele, ele indo correndo para esse lugar e não voltando mais”, contou.
Os equipamentos de segurança instalados próximos à barraca, que poderiam ajudar nas investigações do caso, estavam em manutenção no dia do desaparecimento, deixando lacunas nos registros dos últimos momentos em que Davi foi visto.
A família reafirma não acreditar na possibilidade de afogamento. “Esse vídeo (do menino perto do mar) foi feito no único momento em que o Davi se aproximou da beira da água. Depois disso, meu funcionário chamou ele para a barraca. Davi veio e não voltou mais para a beira da praia”, relata a mãe.
Segundo ela, o garoto tinha medo do mar e nunca entrava na água: “Eu sempre acreditei que meu filho foi raptado. Não teve investigação. O que teve foi uma busca incansável no mar. Essa busca foi intensa, mas nunca encontraram nada: nem uma peça de roupa, nada.”
Desesperados por respostas, os familiares economizaram para contratar um investigador particular, desembolsando cerca de R$ 50 mil. Eles acreditam que o menino foi vítima de rapto e possivelmente envolvido em uma rede de tráfico humano.
Sem conclusões definitivas, eles convivem com a dor e a culpa: “Eu me sinto culpado pelo que aconteceu com ele. Eu tenho um pouco de culpa. Ele era uma criança esperta, brincava com todo mundo, brincalhão”, desabafou o pai, Edson Almeida.