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Vídeo: pai gravou filho momentos antes da criança desaparecer em praia do Rio

Menino de seis anos estava brincando, ao lado da barraca da família, na altura do posto 4; pais desconfiam de um estrangeiro

Édson Davi Silva Almeida, de seis anos, e o pai Édson dos Santos Almeida tiram foto antes de criança desaparecer

O pai de Édson Davi Silva Almeida, de seis anos, que desapareceu na praia da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, na tarde dessa quinta (4), tirou uma foto e gravou um vídeo com o filho momentos antes do garoto sumir. A criança havia ido à praia com o pai Édson dos Santos Almeida, que trabalha como barraqueiro, na altura do posto 4, há três anos.

Segundo a família, o menino tem medo de chegar perto do mar e por isso não acreditam em afogamento. Eles desconfiam de um estrangeiro. Isso porque antes de sumir, Edson estava brincando com duas crianças sob o cuidado do homem. Quando o menino desapareceu, o estrangeiro já não estava mais no local.

“Meu esposo veio trabalhar e trouxe o meu filho. Ele que pediu para vir. Essa é a diversão dele. Quando chegou, a praia estava vazia. Por volta das 16h, já havia um ‘movimento’ e um gringo apareceu”, contou Marize Araújo, mãe da criança, à reportagem da Itatiaia.

De acordo com Marize, o suspeito brincou de bola com o menino antes de tudo acontecer. “Ele ficou em frente a barraca do meu vizinho, se ‘servindo de goleiro’, com duas crianças. Ele falava estrangeiro e começou a brincar com meu filho de bola. Eu não vi maldade. Mas, quando os clientes levantaram para pagar, perdemos a atenção. Foi então que o homem sumiu, as duas crianças sumiram, a bola sumiu e meu filho também”, lembrou.

Busca por câmeras

Desde a madrugada desta sexta-feira (5), o Corpo de Bombeiros do Rio realiza buscas pelo mar. A operação conta com o empenho de guarda-vidas, mergulhadores, quadriciclos, motos-aquáticas, drone e helicóptero.

Na manhã desta sexta, a polícia foi a praia para recolher imagens de câmeras de segurança região. A mãe de Edson acredita que o suspeito está hospedado na região. “Ele veio sem camisa com bola na mão”, disse.

Diana Rogers tem 34 anos e é repórter correspondente no Rio de Janeiro. Trabalha como repórter em rádio desde os 21 anos e passou por cinco emissoras no Rio: Globo, CBN, Tupi, Manchete e Mec. Cobriu grandes eventos como sete Carnavais na Sapucaí, bastidores da Copa de 2014 e das Olimpíadas em 2016.
Fernanda Rodrigues é repórter da Itatiaia. Graduada em Jornalismo e Relações Internacionais, cobre principalmente Brasil e Mundo.