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Vídeo mostra menino antes de desaparecer na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro; veja

Édson Davi Silva Almeida, de seis anos, estava brincando, ao lado da barraca da família, quando sumiu; Polícia e Corpo de Bombeiros realizam buscas

Vídeo mostra criança desaparecida na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro

A Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA), analisa imagens recolhidas de câmeras de quiosques, prédios e hotéis da região da praia Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, na tentativa de achar pistas sobre o paradeiro do menino Edson David, 6 anos. Uma das imagens, que já estão sendo analisadas pelos agentes, mostra o menino andando pelo calçadão antes de sumir. Segundo a Polícia Civil, a criança caminha por cerca de 100 metros, chega a falar com um homem e, depois, retorna para a areia. Os polícias civis seguem analisando as imagens.

O caso aconteceu na tarde dessa quinta-feira (4). O menino Edson David estava brincando na areia da praia, ao lado da barraca da família, quando desapareceu. Ele estava com o pai e um funcionário da barraca que desconfiam de um estrangeiro, com duas crianças, que estava jogando bola com Edson David. Todos teriam desaparecido no mesmo momento.

A mãe do menino, Marize Araújo, estava em casa com outro filho, de dois anos, e soube do sumiço do garoto por telefone. Marize descartou a hipótese dele ter se afogado, pelo medo que ele tem do mar. Ela acredita que Edson foi sequestrado.

“Meu filho não tá na água, não foi afogado, meu filho não tá perdido, meu filho foi levado. E foi esse gringo aí. Ele tá hospedado por aqui, por um hotel aqui perto, ele veio sem camisa, com bola na mão. Então ele tá aqui. Ele raptou meu filho. Ele tem pavor de água. Bota os pezinhos, molha e corre. Ele é muito apegado a mim”.

Marize contou que tem medo do caso entrar no esquecimento. “Eu só tô ainda de pé porque a mídia está me ajudando. Mas o meu medo é o caso do meu filho ser esquecido e eu ficar sozinha nessa. Aí eu vou entrar em desespero, porque minha vida acabou. Eu não tenho mais vida. Eu não penso mais em comer, não penso mais em tomar banho, não penso em voltar para casa. Eu só penso nele. Ele me chamado “mãe”, ele sofrendo. Não sei se ele tá vivo, se comeu.”

Nessa sexta-feira(5), mãe e pai do menino Édson David prestaram depoimento na DDPA e contaram os últimos momentos do filho antes dele sumir. Dois funcionários da barraca da família também prestaram depoimento. Além das buscas da polícia civil, o Corpo de Bombeiros do Rio também realiza buscas pela areia da praia e pelo mar.

Diana Rogers tem 34 anos e é repórter correspondente no Rio de Janeiro. Trabalha como repórter em rádio desde os 21 anos e passou por cinco emissoras no Rio: Globo, CBN, Tupi, Manchete e Mec. Cobriu grandes eventos como sete Carnavais na Sapucaí, bastidores da Copa de 2014 e das Olimpíadas em 2016.