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Ciclone subtropical Biguá atinge Região Sul do Brasil neste domingo

Fenômeno provoca chuvas fortes e rajadas de vento entre 80 km/h e 100 km/h

Imagem da Nasa mostra ciclone no Sul do Brasil

O ciclone subtropical Biguá atinge, neste domingo (15), a região Sul, incluindo a metade Leste do Rio Grande do Sul. Provocando chuva forte localmente, o fenômeno também causa rajadas de vento que, em alguns locais, podem alcançar entre 80 e 100 km/h.

O vórtice do ciclone Biguá se move para o norte, sobre a Lagoa dos Patos. Dessa forma, após ter provocado vento e deixado dezenas de municípios sem energia elétrica entre a madrugada e a manhã deste domingo, o ciclone agora traz vento mais forte para a região de Porto Alegre.

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O Biguá é considerado atípico por ser um ciclone subtropical. Por essa razão, foi batizado com um nome pela Marinha do Brasil. Biguá é ave marinha na língua tupi e o segundo nome a ser usado na nova lista de nomes de ciclones atípicos da armada brasileira.

Em imagem divulgada pelo satélite GOES-16, da tarde deste domingo, o Biguá é fenômeno que chama mais atenção no Hemisfério Sul. As informações foram divulgadas pela MetSul Meteorologia.

Vista do Globo pela Nasa

O que é um ciclone subtropical?

Os ciclones subtropicais são atípicos no Sul do Brasil. Os mais comuns são os chamados extratropicais. As principais diferenças entre os dois estão na estrutura, na localização e nos mecanismos que os alimentam, segundo informações da MetSul Meteorologia.

Os extratropicais têm o núcleo frio, são formados em latitudes médicas e altas e são alimentados por diferenças de temperatura entre massas de ar frio e quente.

Já os subtropicais têm o núcleo mais quente, são formados em latitudes subtropicais e tem alimentação mista. Além de se alimentarem das diferenças de temperaturas entre as massas de ar, também ganham força pelo calor liberado pela condensação de vapor d'água.

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Pablo Paixão é estudante de jornalismo na UFMG e estagiário de jornalismo da Itatiaia