O Rio de Janeiro está em alerta máximo para receber a cúpula de líderes do G20, agendada para os dias 18 e 19 de novembro. Um esquema de segurança sem precedentes foi montado para garantir a proteção dos chefes de Estado e delegações de 40 países que participarão do evento no Museu de Arte Moderna, localizado na zona portuária da cidade.
Aproximadamente 15 mil policiais militares foram mobilizados para a operação, que abrangerá uma extensão de 25 quilômetros, incluindo as áreas onde as delegações ficarão hospedadas. O plano de segurança é abrangente e inclui diversas forças de segurança e estratégias sofisticadas.
Leia também:
Forças de segurança em ação
A Marinha do Brasil desempenhará um papel crucial, com 46 embarcações e cerca de 900 militares patrulhando a Baía de Guanabara e o litoral da cidade. A Polícia Federal, por sua vez, utilizará helicópteros com operadores armados para realizar a segurança fixa nos hotéis das delegações e no Aeroporto Internacional do Galeão.
O esquema de segurança também prevê a atuação de policiais táticos, incluindo atiradores de elite (snipers), equipes com carros táticos e varreduras antibombas com cães farejadores. Um exercício teste foi realizado no Aterro do Flamengo, simulando os percursos que serão feitos pelas autoridades desde o aeroporto Santos Dumont até a orla da Zona Sul.
Medidas adicionais de segurança
Como parte das medidas de precaução, o Aeroporto Santos Dumont, localizado próximo ao local do evento, permanecerá fechado nos dias 18 e 19 de novembro. Além disso, o plano de segurança inclui um trabalho de inteligência contra ações terroristas, ataques cibernéticos, químicos, biológicos, radiológicos e nucleares.
A preocupação com a segurança do G20 ganhou ainda mais destaque após o recente atentado ocorrido na Praça dos Três Poderes, em Brasília. As autoridades estão empenhadas em garantir que o evento transcorra sem incidentes, mantendo o esquema de segurança ativo até o dia 20 de novembro, quarta-feira, um dia após o encerramento oficial da cúpula.