Justiça decide se torcedores do Peñarol detidos após confronto com polícia no RJ continuam presos

A previsão é de que a audiência de custódia aconteça ainda pela manhã nesta quinta-feira (24)

Torcedores do Peñarol são conduzidos para Cidade da Polícia; Castro diz que eles serão “escoltados para fora do RJ“ | CNN Brasil

Os 22 torcedores do Peñarol presos após as cenas de selvageria na Praia do Recreio dos Bandeirantes, Zona Oeste do Rio, passarão nesta quinta-feira (24), por uma audiência de custódia. A previsão é de que a sessão aconteça ainda pela manhã.

Ao todo, 330 torcedores do Peñarol foram conduzidos à Cidade da Polícia, na Zona Norte do Rio. Eles irão responder pelo artigo 201 do Estatuto do Torcedor, por crime contra a paz no esporte. Já os presos responderão por 13 crimes: porte ilegal de arma de fogo, furto, lesão corporal, roubo, dano qualificado, incêndio, associação criminosa, resistência, desobediência, desacato, rixa, injúria racial, corrupção de menores, além do artigo 201 do Estatuto do Torcedor, por crimes contra a paz no esporte.

A confusão começou no início da tarde dessa quarta-feira (23), antes da partida entre Botafogo e Peñarol. A PM informou que agentes do Batalhão Especializado em Policiamento de Estádios foram acionados para a Avenida Lúcio Costa, na Praia do Recreio dos Bandeirantes, após receberem a informação de que um torcedor do Peñarol teria furtado um celular numa padaria. Após a prisão, os outros torcedores se revoltaram dando início a um quebra quebra.

Segundo a PM forma cometidos uma série de atos de vandalismo, incluindo saques e depredação de estabelecimentos comerciais e veículos. Um ônibus foi queimado na orla do Recreio e os bombeiros precisaram ser acionados

Com um dos detidos, foi apreendida uma pistola. A PM também recolheram no local pedaços de madeira, pedras e barras de ferro. Sete pessoas ficaram feridas sendo que três precisaram ser levadas a hospitais.

Diante das cenas de selvageria muitas autoridades se manifestaram. O governador Cláudio Castro determinou a prisão dos envolvidos e pediu que eles sejam escoltados para fora do Rio de Janeiro.

O prefeito do Rio, Eduardo Paes, disse que alertou a Polícia Militar

“Alertamos algumas vezes a Polícia Militar que o local e o modelo trariam esses problemas!”

Já o Secretário de Segurança Pública, Victor Santos, admitiu que houve falha no planejamento.

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Diana Rogers tem 34 anos e é repórter correspondente no Rio de Janeiro. Trabalha como repórter em rádio desde os 21 anos e passou por cinco emissoras no Rio: Globo, CBN, Tupi, Manchete e Mec. Cobriu grandes eventos como sete Carnavais na Sapucaí, bastidores da Copa de 2014 e das Olimpíadas em 2016.

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