A região utilizada para monitorar a ocorrência de fenômenos meteorológicos, o Pacífico Equatorial indicou nesta sexta-feira (27) que atingiu o patamar de La Niña. As informações são da Administração Nacional de Oceanos e Atmosfera dos Estados Unidos (NOAA).
Leia mais:
Fenômeno ‘La Niña’ deve ser declarado nas próximas semanas; saiba como isso impacta o Brasil Agosto bate recorde de mês mais quente da história pelo segundo ano seguido La Niña pode substituir El Niño e refrescar o clima no Brasil; entenda
O fenômeno ‘La Niña’ se caracteriza pelo resfriamento anormal das águas superficiais do Pacifico Equatorial. Essa alteração climática e oceânica, pode ocasionar chuvas acima da média para as regiões do norte da América do Sul, Caribe e algumas partes da África.
Simplificadamente, ela é oposto do fenômeno El Niño, que gera o aquecimento anormal das águas do oceano pacífico e que nos últimos anos provocou várias ondas de calor no Brasil no mundo.
Apesar das estações meteorológicas terem indicado que a temperatura está em -0,5 °C - o que é um fator considerado para o início do El Niña - ainda não se pode declarar que há anomalia climática. É preciso que a temperatura das águas do pacífico equatorial se mantenham em -0,5 °C por várias semanas para ser decretado período de El Niña.
Conforme as análises da NOAA, a previsão é que o fenômeno climático aconteça durante a primavera no Brasil e atinja o máximo de intensidade entre o fim do ano e chegue ao final no final do verão.
Como esse fenômeno impacta o Brasil?
O La Niña interfere de forma diferente o clima das regiões no Brasil. No Sul do país, conforme o portal meteorológico Metsul, há a previsão de diminuição na quantidade de chuvas. Já no Norte e no Nordeste do país, há um aumento de precipitações.