O fenômeno ‘La Niña’, que esfria as águas do Oceano Pacífico, deve ser declarada nas próximas semanas e só chegará ao fim no começo do próximo outono, segundo previsão do Centro de Previsão Climática (CPC) da Administração Nacional de Oceanos e Atmosfera (NOAA), a agência climática dos Estados Unidos.
De acordo com a agência, há uma probabilidade de mais de 80% de que o fenômeno aconteça. Entre os trimestres de setembro a novembro, há uma previsão de 71% de chance da La Niña, contra 29% de chance de neutralidade e 0% do El Niño, que esquenta as águas do Oceano Pacífico. Ou seja, o fenômeno deve começar oficialmente entre outubro e novembro.
O fim do fenômeno deve ser entre março e maio do próximo ano, com 33% de chance de La Niña, 61% de neutralidade e 6% de El Niño. Ou seja, o evento deve começar em outubro, ter o auge ao fim do ano e finalizar no fim do verão/começo do outono.
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Como isso impacta o Brasil?
Segundo a MetSul, o fenômeno deve diminuir as chuvas no sul do país, enquanto Norte e Nordeste terão precipitações intensificadas. O fenômeno deve favorecer a estiagem no Sul do Brasil e no Mato Grosso do Sul.
O Sul do Brasil deve enfrentar mais massas de ar frio devido ao fenômeno. Porém, devido à estiagem, pode haver mais ondas de calor e aumentos nas temperaturas no Sul durante o verão.
