O desembargador Eduardo Guilliod Maranhão, do Tribunal de Justiça (TJPE) de Pernambuco, será o responsável pela análise do pedido de habeas corpus feito
Inicialmente, o pedido foi distribuído automaticamente para o desembargador Cláudio Jean Nogueira Virgínio, mas o presidente do TJPE, Mauro Alencar de Barros, já tinha designado, com base no regimento do tribunal, Eduardo Guilliod para resolver, em caráter provisório, eventuais medidas urgentes relacionadas à Operação Integration na segunda instância.
Acusações contra o cantor
Dois pontos principais pesam contra Gusttavo Lima na decisão da Justiça de Pernambuco:
- Suspeita de ter dado guarida a foragidos: A investigação aponta que, durante uma viagem à Europa, o cantor teria levado pessoas foragidas da justiça para sua festa de aniversário na Grécia. Na volta, teria deixado essas pessoas na Espanha, demonstrando possível conivência com a criminalidade.
- Ocultação de bens e dinheiro: A justiça também menciona a suspeita de ocultação de bens e dinheiro proveniente dos jogos de internet, as chamadas ‘bets’. A investigação aponta uma movimentação financeira de mais de 9 milhões de reais e relações com os donos da ‘Vai de Bet’.
Decisão sobre Deolane
Ao decidir pela liberdade de Deolane, Eduardo Guilliod não determinou uso de tornozeleira e proibição total do uso das redes sociais, medidas que tinham sido determinadas quando a influenciadora foi solta. Deolane voltou para a prisão justamente por desrespeitar as determinações sobre as redes sociais. Agora, Deolane e outras 16 beneficiados com a liberdade devem cumprir as seguintes medidas:
- A advogada e empresária Deolane Bezerra e os demais ficam proibidos de realizarem publicidade de plataformas de jogos de azar ou de fazerem menções a elas em suas redes sociais;
- Os investigados também estão impedidos de frequentar qualquer empresa envolvida na investigação ou de tomadas de decisão dentro delas