O Centro de Investigações e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) divulgou nesta sexta-feira (6) o relatório preliminar da queda do avião da Voepass que matou 62 pessoas no dia 9 de agosto deste ano em Vinhedo. Segundo o órgão, a aeronave mostrou minutos após a decolagem alerta de que havia gelo na superfície do avião, em seguida, a tripulação ligou o sistema de degelo.
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Contudo, ainda no início do voo, soou um alarme na aeronave e um tripulante comentou sobre uma possível falha no sistema de Airframe-de icing, que era responsável pelo degelo das asas do avião. Em seguida, o detector eletrônico de gelo, exibiu e deixou de exibir alertas, por várias vezes, durante o período que o avião estava no ar.
“Os tripulantes comentam sobre falhas no sistema de boot das asas (os que quebram o gelo), mas ainda não podemos confirmar se realmente houve essa falha e se foi ela que provocou a queda da aeronave”, afirmou o tenente-coronel Marcelo Moreno, chefe do Cenipa.
Até a queda, o Cenipa constatou que o sistema Airframe-de icing foi ligado e desligado duas vezes, e, momentos antes da queda, ele foi ligado por uma última vez.
Informações importantes divulgadas pelo Cenipa
- A aeronave estava certificada para voo em condição de gelo.
- Pilotos tinha mais de 5 mil horas totais de voo e tinham treinamento específico para voo em condições de gelo
- Registros técnicos de manutenção da aeronave estavam atualizados
- Pilotos tinham acesso a informações meteorológicas que indicavam gelo severo na rota
- Ultima grande revisão de manutenção da aeronave aconteceu em 24 de junho de 2023, mas passou por checagens diárias até o dia do acidente.
Queda de avião em SP
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