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Boate Kiss: STF retoma validade de júri popular e ordena prisão de condenados

Episódio deixou 242 mortos, na madrugada de 27 de janeiro de 2013. Outras 636 pessoas ficaram feridas

Fachada da boate Kiss

O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), atendeu recursos e manteve a condenação dos quatro réus do incêndio da Boate Kiss, em Santa Maria (RS).

Com isso, ele retomou a validade do júri popular que condenou dois sócios do estabelecimento, Elissandro Spohr e Mauro Londero Hoffmann, e dois integrantes da banda Gurizada Fandangueira, o vocalista Marcelo de Jesus dos Santos e o auxiliar Luciano Bonilha Leão. Na decisão, Toffoli determinou a prisão de todos os réus.

O episódio deixou 242 mortos, na madrugada de 27 de janeiro de 2013. Outras 636 pessoas ficaram feridas.

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Toffoli atendeu aos pedidos do Ministério Público do Rio Grande do Sul e do Ministério Público Federal (MPF), depois que o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ-RS) e o Superior Tribunal de Justiça (STJ) anularam o júri popular. Entre outros pontos, as Cortes compreenderam que houve violações no julgamento.

Elissandro Callegaro Spohr foi condenado a 22 anos e seis meses de prisão por homicídio simples com dolo eventual.

Marcelo de Jesus dos Santos, Luciano Bonilha Leão e Mauro Londero Hoffmann foram condenados, cada um, a 18 anos por homicídio simples, com dolo eventual.


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É jornalista formado pela Universidade de Brasília (UnB). Cearense criado na capital federal, tem passagens pelo Poder360, Metrópoles e O Globo. Em São Paulo, foi trainee de O Estado de S. Paulo, produtor do Jornal da Record, da TV Record, e repórter da Consultor Jurídico. Está na Itatiaia desde novembro de 2023.