O nível de água do Lago Furnas foi registrado nesta segunda-feira (26) em 761,4 metros acima do mar, valor menor do que o estabelecido para a cota mínima que é de 762 metros. A cota condiciona o uso do lago para múltiplas atividades aquáticas, como turismo, piscicultura e geração de energia.
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Apesar de preocupante, à Itatiaia, o Operador Nacional do Sistema Elétrico explicou que a baixa do reservatório não irá impactar a geração de energia na Usina de Furnas. “O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) vem alertando, há alguns meses, para as baixas afluências e adotando medidas necessárias para a melhor gestão do SIN. A redução dos níveis dos reservatórios é um comportamento previsto e natural ao longo do período tipicamente seco, que vai de maio a outubro”, esclareceu a instituição.
O ONS também informou que a expectativa é que o lago de Furnas volte a subir nos próximos meses com a chegada do período chuvoso.
Cota
A cota mínima atual, de 762 metros, é defendida por comerciantes e parlamentares do estado. Ela foi instituída em dezembro de 2020, pela Emenda Constitucional 106. A adoção da cota aconteceu junto ao tombamento do Lago de Furnas como patrimônio imaterial de Minas, pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).