O Dia Internacional da Cerveja é celebrado nesta sexta-feira (2). A data criada em 2007 por um grupo de quatro amigos, Jesse Avshalomov, Evan Hamilton, Aaron Araki e Richard Hernandez na cidade de Santa Cruz, nos Estados Unidos, se popularizou e, hoje, é celebrada também no Brasil.
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Vista muitas vezes como vilã das dietas, a cerveja foi se transformando e, atualmente, várias empresas, já a produzem sem glúten e sem álcool para atrair mais consumidores. À Itatiaia a nutricionista clínica e esportiva Renata Brasil explicou que essas variações são importantes para incluir pessoas que possuem alergia ou intolerância a esses componentes, mas que não significam são saudáveis.
No caso das cervejas sem álcool, elas podem influenciar, ainda mais, no aumento da ingestão de carboidratos. “Por mais que seja menos calórica, devido à retirada do álcool, a maioria delas apresenta teor maior de carboidratos”, explica a profissional. Já as cervejas sem glúten possuem um valor calórico semelhante ao da tradicional, além de não apresentarem redução nas concentrações alcoólicas e de carboidratos.
Apesar do alto índice calórico e da abundância de carboidratos, existem, sim, propriedades benéficas para saúde na cerveja. “Ela é rica em muitos aminoácidos essenciais, vitaminas e substâncias bioativas envolvidas na regulação de muitas funções fisiológicas humanas. Além disso, os polifenóis do malte e do lúpulo da cerveja também são compostos ativos importantes que interagem com o microbioma intestinal, por conter o fungo Saccharomyces cerevisiae”, esclarece Brasil.
Contudo, a nutricionista também alerta as doses dessas propriedades que fazem bem à saúde são baixas na cerveja. Então, para os seres humanos atingirem a dose recomendada de vitaminas e minerais a partir do consumo da bebida, ela teria que ser consumida em grandes quantidades - o que não a torna um produto saudável.