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Polícia indicia petshop e funcionários por morte de animais durante enchente em Porto Alegre

Os indiciados responderão por crimes dentro da Lei de Crimes Ambientais, que prevê penalização a quem comete maus-tratos e causa experiências de dor e sofrimentos a animais

Carcaça de animais foram retirados de loja da Cobasi após enchentes em Porto Alegre

A Polícia Civil indiciou, nesta quarta-feira (12), a rede de petshop Cobasi e outros sete funcionários da empresa foram indiciados pelo caso dos animais que morreram afogados durante a enchente em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.

As unidades gaúchas e a matriz da empresa, em São Paulo, foram indiciadas por meio dos CNPJs. Os indiciados responderão por crimes dentro da Lei de Crimes Ambientais, que prevê penalização a quem comete maus-tratos e causa experiências de dor e sofrimentos a animais. A informação é da Folha.

Caso condenados, os indiciados podem pegar três meses a um ano de detenção, além de multa. A pena aumenta em caso de morte dos bichos e há, ainda, um agravante para os crimes praticados em época de inundações.

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A Cobasi afirmou que está indignada com o indiciamento e que os funcionários tomaram providências para garantir que os animais estivessem seguros.

Cerca de 200 animais que estavam à venda morreram, incluindo aves, peixes e pequenos roedores, como porquinhos da Índia e hamsters. Segundo a delegada responsável pelo caso, Samieh Saleh, a Cobasi não tinha plano de contingência para proteger os animais e não se mobilizou para resgatá-los.


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Jornalista formada pela PUC Minas. Mineira, apaixonada por esportes, música e entretenimento. Antes da Itatiaia, passou pelo portal R7, da Record.