Cleusimar de Jesus Cardoso, de 53 anos, mãe da ex-sinhazinha e natural de Parintins, no Amazonas, desde muito cedo buscou pela fama. Mais nova, a mãe de
Em 1997, Cleusimar até tentou ser a nova Loira do Tchan e se inscreveu para tentar a vaga deixada por Carla Perez. Ela chegou até a fase eliminatória dos testes em Manaus. Nas imagens, Cleusimar aparece com o cabalo louco descolorido, top e short verde e amarelo. Na época, o grupo É o Tchan, era sucesso absoluto.
Fotos de
Em 1997, Cleusimar até tentou ser a nova Loira do Tchan e se inscreveu para tentar a vaga deixada por Carla Perez.
Dona da rede de salões de beleza da família, ela é apontada pelas investigações após a morte de sua filha Djidja, como a mente por trás de uma seita, que pode estar ligada à morte da ex-sinhazinha do Boi Garantido. A organização batizada de “Pai, Mãe, Vida”, criada pela família, tinha forte cunho religioso e se baseava no uso de drogas para acessar “outras dimensões”.
Caso Djidja Cardoso: laudo aponta que morte da ex-sinhazinha foi causada por edema cerebral
De acordo com o laudo preliminar do Instituto Médico Legal (IML), a morte da ex-sinhazinha do Boi Garantindo, Djidja Cardoso, foi causada devido a um edema cerebral, que acabou afetando o funcionamento do coração e da respiração. Djida foi encontrada morta dentro de sua casa, em Manaus, no último dia 28.
Segundo o documento, a morte foi causada por “depressão dos centros cardiorrespiratórios centrais bulbares; congestão e edema cerebral de causa indeterminada”.
Diante a situação, por alguma razão,
Mãe e irmão de ex-sinhazinha lideravam grupo de rituais com uso de drogas, diz polícia.
Contudo, o laudo não aponta o que teria levado Djidja ao quadro. A principal hipótese da polícia é de que a morte da ex-sinhazinha tenha relação com overdose de cetamina, substância anestésica que causa efeitos alucinógenos e tem potencial sedativo quando usado como droga recreativa.
O resultado final da necrópsia e o exame toxicológico devem ficar prontos ainda este mês.
Entenda o caso
Dilemar Cardoso Carlos da Silva, Djidja, como era conhecida, morreu aos 32 anos na casa em que vivia, no bairro Cidade Nova, em Manaus. Ela era uma das principais personagens, a Sinhazinha, do Boi Bumbá Garantido na festa de Parintins.
Outros familiares da ex-sinhazinha acusam as pessoas mais próximas a ela de praticar crimes na casa da vítima, inclusive que faziam ‘rituais’ com substâncias ilícitas. Cleomar Cardoso, tia de Djidja, acusou os indiciados de negar socorro à vítima e incentivar seu vício em drogas.
“A Djidja morreu por omissão de socorro por parte da mãe dela e da turma do Belle Femme de Manaus. A casa dela na cidade nova se tornou uma Cracolândia. Toda vez que tentávamos internar a Djidja, éramos impedidos pela mãe e pela quadrilha de alguns funcionários que fazem parte do esquema deles. A mãe dela sempre dizia pra nós não interferirmos na vida deles e que ela sabia o que estava fazendo, ficamos de mãos atadas. E está do mesmo jeito lá, todos se drogando na casa dela”, diz um trecho da publicação no Facebook de Cleomar.