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Diversos cães são resgatados de enchentes na região das Ilhas, em Porto Alegre; veja vídeo

Região das Ilhas foi uma das mais afetadas pelas fortes chuvas que atingem Porto Alegre e, assim como todo o Rio Grande do Sul.

Cães foram resgatados pela Brigada Militar e levados a um abrigo

Diversos cães foram resgatados nesta sexta-feira (3) na região das Ilhas, em Porto Alegre, pela Brigada Militar do Rio Grande do Sul. Os cachorros, de diversas raças, foram levados para abrigos.

A região das Ilhas foi uma das mais afetadas pelas fortes chuvas que atingem Porto Alegre e, assim como todo o Rio Grande do Sul. Atuaram no resgate o batalhão de cavalaria da Brigada Militar e a Prefeitura de Porto Alegre, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Social.

Cães foram transportados de caminhão

Os cães foram levados em um caminhão para um abrigo localizado no bairro da Restinga, na Zona Sul da capital.

A capital gaúcha foi tomada pelas águas do rio Guaíba, que pode chegar aos 5m, a maior alta da história. Segundo dados do Serviço Geológico do Brasil e do Departamento de Gestão de Recursos Hídricos e Saneamento, a cota atual do rio é de 4,58m. Mais cedo, a comporta 14, que ‘segurava’ as águas do rio, se rompeu na zona norte da cidade, o que causou mais inundações na cidade.

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Temporal no RS

As regiões mais afetadas pelas chuvas no RS são: Central, Vale do Rio Pardo, Metropolitana, Serra Gaúcha e Vale do Taquari. Mais de 500 mil pessoas estão sem água e há mais de 292 pontos sem luz.

Segundo o último boletim da Defesa Civil, foram registradas 37 mortes. Há 74 desaparecidos, 74 feridos, 23.598 desalojados e 7.949 pessoas em abrigos nos 235 municípios atingidos. No total, 351.639 pessoas foram afetadas.

As mortes foram em Santa Cruz do Sul (4), Gramado (4), Três Coroas (3), Canela (2), Boa Vista do Sul (2), Paverama (2), Salvador do Sul (2), Serafina Corrêa (2), Santa Maria (2), Taquara (2), Candelária (1), Caxias do Sul (1), Bento Gonçalves (1), Pantano Grande (1), Putinga (1), Itaara (1), Encantado (1), Segredo (1), São João do Polêsine (1), Silveira Martins (1), Vera Cruz (1) e São Vendelino (1).

O Rio Grande do Sul decretou estado de calamidade pública nessa quarta-feira (1º), e o governador Eduardo Leite, afirmou que esse será “o maior desastre da história do Rio Grande do Sul”.

A Marinha do Brasil enviou equipes, embarcações, aeronaves e viaturas para ajudar no resgate. A Força Aérea Brasileira enviou dois helicópteros para resgatar vítimas em cidades isoladas por causa das interdições nas rodovias, como Candelária, por exemplo.

Recomendações da Defesa Civil:

  • Se puder, permaneça em casa;
  • Esteja atento aos boletins meteorológicos e alertas de emergência emitidos pelo Estado;
  • Siga as instruções das autoridades locais e utilize as rotas de evacuação recomendadas;
  • Evite o deslocamento para regiões afetadas;
  • Se morar em área de risco, abandone o local com antecedência;
  • Separe os documentos importantes e embale-os em sacos plásticos;
  • Ao sair desligue a chave geral de eletricidade, água ou gás;
  • Evite atravessar as águas de carro ou a pé;
  • Se ficar isolado em local inseguro, chame imediatamente o Corpo de Bombeiros (193);
  • Encha recipientes com água potável para uso em caso de interrupção no fornecimento;
  • Não enfrente cursos d’água com correnteza, pois você e seu veículo podem ser arrastados.
  • Caso seja surpreendido por uma inundação, fique atento ao nível de água observando os demais veículos;
  • Se o nível da água tiver ultrapassado o meio da roda, desligue o veículo, desça e, a pé, procure um lugar seguro para permanecer;
  • Se o nível da água tiver ultrapassado o nível da porta, desça pela janela do carro, suba ao teto do veículo e pegue um cinto de segurança para se segurar até a chegada do resgate;
  • Somente siga dirigindo, com a atenção redobrada, se o nível da água estiver abaixo do nível da roda.

Por que chove tanto no Sul do Brasil?

As tempestades são provocadas pela área de instabilidade gerada pela presença de duas massas de ar, quente e fria. Municípios de SC e do RS registraram alagamentos, enxurradas, queda de árvores, vendavais e queda de energia, além de dezenas de mortos e desaparecidos.


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Jornalista formada pela PUC Minas. Mineira, apaixonada por esportes, música e entretenimento. Antes da Itatiaia, passou pelo portal R7, da Record.