Ouvindo...

Veja como está a ponte sobre o rio Taquari, tomada pela água

Alguns trechos da ponte foram cobertos pela água da chuva, outros quase foram tomados

Ponte e Loja da Havan foram tomadas pela água do rio

Novas imagens divulgadas nesta sexta-feira (3) mostram a ponte que passa sobre o Rio Taquari, em Lajeado, no Rio Grande do Sul, destruída devido ao temporal que atinge a região nos últimos dias.

Alguns trechos da ponte foram cobertos pela água da chuva, outros quase foram tomados. O asfalto ficou destruído, lojas como a da Havan foram inundadas e a via está completamente bloqueada.

O rio Taquari passou dos 30 metros e atingiu uma marca jamais vista no Rio Grande do Sul. O rompimento parcial da barragem 14 de Julho, entre Cotiporã e Bento Gonçalves, ajudou no aumento do nível do rio, mesmo que o Rio das Antas, onde ficava a barragem, já estivesse com os dois cursos no mesmo nível.

Leia também

Temporal no RS

As regiões mais afetadas pelas chuvas no RS são: Central, Vale do Rio Pardo, Metropolitana, Serra Gaúcha e Vale do Taquari. Mais de 500 mil pessoas estão sem água e há mais de 292 pontos sem luz.

Segundo o último boletim da Defesa Civil, foram registradas 31 mortes. Há 74 desaparecidos, 56 feridos, 17.087 desalojados e 7.165 pessoas em abrigos nos 235 municípios atingidos. No total, 351.639 pessoas foram afetadas.

As mortes foram em Gramado (4), Canela (2), Candelária (1), Caxias do Sul (1), Boa Vista do Sul (2), Paverama (2), Salvador do Sul (2), Serafina Corrêa (2), Santa Cruz do Sul (2), Santa Maria (2), Taquara (2), Bento Gonçalves (1), Pantano Grande (1), Putinga (1), Itaara (1), Encantado (1), Segredo (1), São João do Polêsine (1), Silveira Martins (1) e Vera Cruz (1).

O Rio Grande do Sul decretou estado de calamidade pública nessa quarta-feira (1º), e o governador Eduardo Leite, afirmou que esse será “o maior desastre da história do Rio Grande do Sul”.

A Marinha do Brasil enviou equipes, embarcações, aeronaves e viaturas para ajudar no resgate. A Força Aérea Brasileira enviou dois helicópteros para resgatar vítimas em cidades isoladas por causa das interdições nas rodovias, como Candelária, por exemplo.

Recomendações da Defesa Civil:

  • Se puder, permaneça em casa;
  • Esteja atento aos boletins meteorológicos e alertas de emergência emitidos pelo Estado;
  • Siga as instruções das autoridades locais e utilize as rotas de evacuação recomendadas;
  • Evite o deslocamento para regiões afetadas;
  • Se morar em área de risco, abandone o local com antecedência;
  • Separe os documentos importantes e embale-os em sacos plásticos;
  • Ao sair desligue a chave geral de eletricidade, água ou gás;
  • Evite atravessar as águas de carro ou a pé;
  • Se ficar isolado em local inseguro, chame imediatamente o Corpo de Bombeiros (193);
  • Encha recipientes com água potável para uso em caso de interrupção no fornecimento;
  • Não enfrente cursos d’água com correnteza, pois você e seu veículo podem ser arrastados.
  • Caso seja surpreendido por uma inundação, fique atento ao nível de água observando os demais veículos;
  • Se o nível da água tiver ultrapassado o meio da roda, desligue o veículo, desça e, a pé, procure um lugar seguro para permanecer;
  • Se o nível da água tiver ultrapassado o nível da porta, desça pela janela do carro, suba ao teto do veículo e pegue um cinto de segurança para se segurar até a chegada do resgate;
  • Somente siga dirigindo, com a atenção redobrada, se o nível da água estiver abaixo do nível da roda.

Por que chove tanto no Sul do Brasil?

As tempestades são provocadas pela área de instabilidade gerada pela presença de duas massas de ar, quente e fria. Municípios de SC e do RS registraram alagamentos, enxurradas, queda de árvores, vendavais e queda de energia, além de dezenas de mortos e desaparecidos.


Participe dos canais da Itatiaia:

Jornalista formada pela PUC Minas. Mineira, apaixonada por esportes, música e entretenimento. Antes da Itatiaia, passou pelo portal R7, da Record.