Ouvindo...

Polícia Civil investiga furto de máquina de cigarros que pesa mais de cinco toneladas

O equipamento sumiu de um depósito na Cidade da Polícia, complexo que reúne 15 delegacias especializadas, na Zona Norte do Rio

A Corregedoria da Polícia Civil investiga o furto de uma máquina de produzir cigarros de mais de cinco toneladas e seis metros de comprimento que sumiu da Cidade da Polícia

A Corregedoria da Polícia Civil investiga o furto de uma máquina de produzir cigarros de mais de cinco toneladas e seis metros de comprimento que sumiu da Cidade da Polícia, complexo que reúne 15 delegacias especializadas, na Zona Norte do Rio.

A máquina, modelo MK8 PA7, capaz de produzir 2,5 mil cigarros por minuto, foi apreendida numa operação da Polícia Civil, em julho de 2022, e ficou guardada num depósito, nos fundos do complexo. Sete meses depois, em fevereiro de 2023, ela foi vendida em um leilão à Indústria Amazônica de Cigarros Ltda, que comprou o equipamento por R$ 550 mil. No entanto, uma semana após a compra, na véspera de carnaval, a máquina foi furtada.

A polícia só tomou conhecimento do furto quatro meses depois, no mês de junho, após um oficial de Justiça comparecer à Cidade da Polícia, para verificar as condições do maquinário. Na época do crime o atual secretário de polícia civil era o delegado Fernando Albuquerque que ficou no cargo até junho, mês em que o sumiço foi constatado. No entanto, a corregedoria da polícia civil só abriu uma sindicância para investigar o caso no mês de novembro, um mês após o início da gestão do secretário Marcos Amin.

Cerca de 50 pessoas foram interrogadas. A cidade da polícia conta com mais de três mil agentes e no dia do ocorrido nenhum policial de plantão disse ter presenciado o ocorrido. Além disso, as investigações apontaram que não havia câmeras de monitoramento dentro do depósito onde a máquina foi furtada.

Por meio de nota a Polícia Civil disse que assim que a atual gestão da Polícia Civil teve ciência da ocorrência, foi determinado que a Corregedoria-Geral da instituição instaurasse inquérito para identificar e responsabilizar os envolvidos, bem como esclarecer as circunstâncias do fato.

A Polícia Civil reforçou que não compactua com nenhum tipo de desvio de conduta e atividade ilícita e que todos os envolvidos serão punidos no rigor da lei. No que diz respeito às câmeras de monitoramento, a instituição informou que em breve será retomado o serviço em toda a área da Cidade da Polícia, incluindo depósitos de apreensões.

Leia também

Participe dos canais da Itatiaia:

Diana Rogers tem 34 anos e é repórter correspondente no Rio de Janeiro. Trabalha como repórter em rádio desde os 21 anos e passou por cinco emissoras no Rio: Globo, CBN, Tupi, Manchete e Mec. Cobriu grandes eventos como sete Carnavais na Sapucaí, bastidores da Copa de 2014 e das Olimpíadas em 2016.