Não é de que hoje que os sequestros a passageiros de coletivos assustam os cariocas. Um caso emblemático, que ficou conhecido mundialmente, foi o sequestro do ônibus 174.
O crime, que virou até tema de filme e documentário, aconteceu em 2000. Sandro Barbosa do Nascimento, um dos sobreviventes da Chacina da Candelária, fez 10 passageiros reféns em um ônibus, no Jardim Botânico, Zona Sul do Rio.
Após quase 4 horas de negociação, o sequestrador saiu do coletivo com uma arma apontada para a cabeça de uma das reféns. O sequestro foi transmitido ao vivo pelas TVs. Um policial do Batalhão de Operações Especiais (Bope) atirou, mas a vítima acabou sendo baleada. O criminoso foi rendido e colocado em um carro da polícia com vida, mas chegou morto ao hospital. Segundo as investigações, ele foi asfixiado por PMs.
Outro caso mais recente ocorreu em 2019. Trinta e sete pessoas foram feitas reféns em um ônibus na Ponte Rio-Niterói.
O criminoso ameaçou incendiar o ônibus com os passageiros dentro. As vítimas contaram que viram uma arma e uma garrafa com combustível.
O sequestro durou cerca de três horas e meia e só terminou após um atirador de precisão fazer pelo menos seis disparos, que atingiram o sequestrador quando ele saia do ônibus. Na época, o então governador Wilson Witzel chegou ao local de helicóptero e desceu da aeronave comemorando o fim do sequestro.
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