Três pessoas, incluindo um ex-subsecretário do Governo de Minas Gerais, foram indiciadas por suspeita de
envolvimento na execução do advogado Roberto Zampieri, morto a tiros no início de dezembro de 2023 em Cuiabá, no Mato Grosso (relembre o caso no fim da matéria).
Etevaldo Luiz Caçadini, ex-subsecretário de Integração de Segurança Pública de Minas Gerais e coronel do Exército, é apontado pela Polícia Civil como o financiador do crime. Ele foi indiciado por homicídio duplamente qualificado (‘emboscada’ e ‘mediante recurso que dificulte a defesa da vítima’) junto com Antônio Gomes da Silva (suposto atirador) e Hedilerson Barbosa (suposto intermediador e dono da arma usada no crime).
A Polícia Civil decidiu
não indiciar a empresária Maria Angélica Caixeta Gontijo, que havia sido apontada como a mandante do assassinato. Segundo o delegado Nilson Farias, não foram encontradas provas de que ela tenha encomendado o crime. Os investigadores ainda tentam apurar a motivação do crime.
A Itatiaia tenta contato com a defesa dos envolvidos.
Relembre o caso
Roberto Zampieri, de 57 anos, foi
executado com pelo menos 10 tiros em frente ao seu escritório no bairro Bosque da Saúde, em Cuiabá, no dia 5 de dezembro. Segundo a imprensa local, a rua em que Roberto trabalhava é uma das mais movimentadas do bairro e fica perto de uma base da Polícia Militar. Câmeras de segurança registraram o momento em que um homem se aproxima do carro do advogado e efetua os tiros. Veja o vídeo:
Dois homens responsáveis pela execução do advogado foram presos em Minas Gerais no dia 20 de dezembro. O responsável pelos disparos foi detido em Santa Luzia, na região metropolitana de Belo Horizonte. Já a mandante foi detido em Patos de Minas, no Alto Paranaíba. Junto com ela, foram apreendidas três armas. O motivo do crime seria uma disputa judicial por uma fazenda no Mato Grosso, em que Zampieri foi advogado de uma das partes.
Etevaldo Luiz Caçadini de Vargas, ex-subsecretário de Integração de Segurança Pública de Minas Gerais,
foi preso na manhã do dia 15 de janeiro em Belo Horizonte. O coronel do Exército é suspeito de financiar a execução do advogado Roberto Zampieri.
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