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Luiz Roberto Barroso, presidente do STF, diz que execução de juiz é ato ‘covarde’

Paulo Torres Pereira da Silva, 69 anos, foi executado a tiros na cidade de Jaboatão dos Guararapes

Barroso pede apuração rápido do crime

O assassinato do juiz Paulo Torres Pereira da Silva, 69 anos, provoca reações em todo o Judiciário. O magistrado foi executado a tiros na cidade de Jaboatão dos Guararapes, na região metropolitana de Recife, capital de Pernambuco, na noite dessa quinta-feira (19). O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Roberto Barroso, classifica o crime como ‘covarde’.

“Tomei conhecimento do assassinato covarde do juiz Paulo Torres Pereira da Silva, que atua na primeira instância em Recife (PE). Conversei com o presidente do Tribunal de Justiça do estado, que está em contato com as autoridades locais para apuração célere do episódio e a devida punição dos envolvidos”, escreveu o magistrado.

O juiz, conhecido como Paulão, atuava na profissão havia 34 anos e atuou também como desembargador substituto.

Barroso, que também ocupa a presidência do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), pede atuação rápida, identificação e punição aos culpados.

O presidente do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJ-PE), Saulo Moreira, promete acompanhar as investigações de perto.

Em nota, o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) descreveu o juiz como muito querido e manifestou pesar pela morte do magistrado. “Com profundo pesar, o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) informa que o juiz de Direito da 21ª Vara Cível da Capital, Paulo Torres Pereira da Silva, foi assassinado na noite desta quinta-feira (19/10), em Jaboatão dos Guararapes. Conhecido como Paulão, o magistrado era muito querido por todos que fazem o Judiciário pernambucano. Tinha 69 anos e era juiz há quase 34 anos. Em várias oportunidades, atuou como desembargador substituto”, diz a nota.

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