A polícia de SP confirmou, nesta quinta-feira (28), que provavelmente a munição que matou o torcedor são-paulino Rafael Garcia, 32 anos, foi uma “bean bag”, uma munição composta por bolinhas de chumbo envoltas em um tecido sintético e inseridas em um cartucho. Esse tipo de munição foi adotado pela Polícia Militar de São Paulo em substituição às tradicionais balas de borracha.
Segundo a delegada do Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), Dra. Ivalda Aleixo, que está a frente desse caso, ninguém será afastado:
“Nós trabalhamos com todas as linhas de investigações e nada será descartado. Mas, no momento, não foi identificado quem atirou no torcedor, o que se sabe é que o tiro foi feito muito próximo do torcedor”, disse Dra. Ivana Aleixo, DHPP.
Segundo protocolos da PM, as “bean bags” têm de ser disparadas a uma distância mínima de 6 metros, enquanto as balas de borracha precisam de 20 metros para não causará um dano maior a quem for atingido.
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O torcedor Rafael dos Santos Tercilio Garcia, de 32 anos, foi morto no último domingo (24), próximo ao estádio do Morumbi, durante a comemoração do título da Copa do Brasil do São Paulo sobre o Flamengo, ele foi vítima de um ferimento no crânio causado por arma de fogo, segundo declaração de óbito.
Seu corpo foi encontrado caído após um confronto entre torcedores e policiais do Batalhão de Choque, Rafael chegou a ser levado para o Pronto Socorro de Campo Limpo, na zona sul, mas não resistiu.
A Secretaria de Segurança Pública (SSP), disse em nota que, na ocasião os policiais militares realizaram ações de controle da multidão, com uso de munições de menor potencial ofensivo, como bean bags, elastômero e jatos de água, e que instaurou também um inquérito policial militar (IPM).
A polícia também reforçou que qualquer excesso por parte dos policiais que eventualmente seja identificado, será devidamente investigado e responsabilizado.