A Polícia Federal está utilizando o DNA de 15 suspeitos mortos em confronto durante uma caçada a uma quadrilha especializada em mega assaltos no Tocantins. A operação de buscas durou quatro semanas. O objetivo é descobrir se a quadrilha participou de outros crimes grandiosos no país e identificar possíveis comparsas.
As amostras foram coletadas por um perito e levadas a um laboratório no Tocantins. Depois, o material foi encaminhado a Polícia Civil de Mato Grosso, que investiga o caso. O DNA dos criminosos também deve ser incluído no Banco Nacional de Perfis Genéticos - que reúne vestígios de DNA encontrados em cenas de crime pelo Brasil.
Trajeto de fuga
Os criminosos foram mortos após uma tentativa frustrada de
Após o ataque frustrado, o grupo tentou fugir por rodovias da região. Eles percorreram 160 km em carros blindados até Santa Terezinha (MT). Depois, a quadrilha pegou dois barcos para continuar a fuga pelo rio Araguaia, rumo ao Tocantins. Depois os criminosos ainda invadiram uma fazenda da região para tentar embarcar em um helicóptero, o que também não aconteceu.
Como as rodovias estavam fechadas por mais de 350 agentes, de cinco de estados, o grupo precisou andar a pé por mais de 100 km entre as cidades de Piuim e Marianópolis (TO), onde parte deles seguiu em fuga para outros lugares. Segundo os policiais, os criminosos usaram táticas de guerrilha na fuga, por isso a dificuldade de encontrá-los. A caçada à quadrilha durou quatro semanas. Policiais de Minas Gerais ajudaram na operação.
Ataque em Araçatuba (SP)
O DNA recolhido irá revelar se os integrantes participaram de outros mega-assaltos, como o de Araçatuba, em agosto de 2021. Na ação, criminosos
O grupo utilizou drones para monitorar a ação, espalharam explosivos pelas ruas e incendiaram veículos para isolar a cidade. O assalto acabou fracassando por causa de um mecanismo de destruição das cédulas dos caixas eletrônicos - que corta as notas. A quadrilha pretendia levar cerca de R$ 90 milhões.