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Caixa quer receber de volta R$ 6 mil de servidor; filho tem AME e parte do valor foi pago pelo plano de saúde

O pequeno Heitor recebeu o remédio para tratar AME em julho de 2021

O pequeno Heitor recebeu o remédio para tratar AME em julho de 2021

Em julho de 2021 o pequeno Heitor Moreira Melo, de 2 anos, obteve na Justiça o direito de ter o tratamento custeado pelo plano de saúde do pai, servidor da Caixa Econômica Federal (CEF). O remédio usado para tratar a Atrofia Muscular Espinhal (AME) custou para a família R$ 9 milhões. Por meio de vaquinhas na internet, os pais conseguiram arrecadar cerca de R$ 3 milhões. A Caixa foi condenada a pagar R$ 5,7 milhões.

A doença degenerativa compromete o desenvolvimento motor e o pequeno Heitor conseguiu tomar o Zolgensma, medicamento para tratar AME conhecido por ser o mais caro do mundo.

Após sentença da Justiça contra o plano de saúde da Caixa Econômica Federal, Heitor conseguiu tomar a medicação em 19 de agosto de 2021. O pai do pequeno é servidor do banco e precisou recorrer a advogados para salvar a vida do filho.

Agora, a CEF tenta reverter na Justiça a decisão da Justiça do Trabalho para receber de volta os quase R$ 6 milhões que gastou com o medicamento.

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