A aguardada picape intermediária da Volkswagen – chamada internamente de Udara – será fundamental para ampliar a participação da marca no segmento de comerciais leves a partir de 2027. Embora seja um projeto moderno para substituir a Saveiro (em linha desde 2009), a novata manterá o motor da picape veterana na configuração voltada ao uso trabalho.
Segundo a apuração do site
A escolha desse conjunto mecânico reforça a proposta de veículo comercial com baixo custo de manutenção e boa disponibilidade de peças de reposição para viabilizar os reparos – condição essencial na logística de frotistas.
Além da manutenção de uma motorização que já está no mercado há bastante tempo, a futura picape da Volkswagen apostará também em soluções que a credencia como rival direta da Fiat Strada no segmento de entrada. A Udara deverá ser construída com eixo traseiro rígido dotado de feixes de molas semielípticas, solução tradicional para veículos de carga, o que deve proporcionar capacidade de superior a 700 kg na caçamba. A escolha técnica está alinhada ao discurso da marca de tornar seus utilitários mais robustos e eficientes.
Essas informações coincidem com a declaração de Ciro Possobom, CEO e presidente da Volkswagen do Brasil, que adiantou em meados de 2024 que as novas picapes da marca serão maiores e mais robustas que os modelos atuais.
A Volkswagen Udara será ligeiramente maior que a Saveiro, atingindo proporções parecidas com as da Chevrolet Montana. A picape será fabricada em São José dos Pinhais-PR a partir da plataforma MQB A0, mesma estrutura dos modelos Polo, T-Cross, Nivus e Virtus.
As versões de entrada com cabine dupla poderão ser movida pelo motor 200 TSI 1.0 turbo de três cilindros com injeção direta, que gera 128 cv e 20,4 kgfm, e câmbio automático de seis marchas.
As variantes mais caras, por sua vez, serão equipadas com o novo motor 1.5 turbo flex Evo2 com sistema híbrido leve de 48 Volts de 150 cv e 25,5 kgfm. Neste caso, o câmbio será automatizado DSG de dupla embreagem e sete velocidades.
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