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Honda WR-V: três pontos fortes e três pontos fracos do novo SUV

Modelo está em pré-venda em duas versões, uma opção de motor e preço inicial de R$ 144.900

Novo Honda WR-V estreia para competir no segmento de SUVs compactos

O Honda WR-V é o novo SUV da montadora japonesa e está posicionado abaixo do HR-V. Ele é ofertado em duas versões, EX e EXL, com preços de R$ 144.900 e 149.900. As duas versões levam sob o capô o motor 1.5 flex aspirado, sempre atrelado ao câmbio automático CVT que simula sete marchas. É o mesmo conjunto mecânico do City e das versões de entrada do HR-V.

O nov SUV da Honda está em pré-venda desde o dia 17 de outubro e as vendas regulares começam em 12 de novembro. Mas será que vale a pena? Para te ajudar na escolha, separamos pontos fortes e fracos do WR-V 2026. Vamos começar pelos destaques.

Pontos positivos do Honda WR-V

O novo SUV da Honda irá competir com versões top de linha de modelos como VW Tera, Renault Kardian e Fiat Pulse, além das básicas do segmento superior, como as versões de entrada do HR-V, do Jeep Renegade, do Chevrolet Tracker e do VW Nivus, entre outros. Para isso, suas principais vantagens são:

1. Espaço interno do novo WR-V

Espaço interno é ponto forte do WR-V

O Honda WR-V 2026 se destaca pelo espaço interno. Ele mede 4,31 metros de comprimento, 1,79 m de largura, 1,65 m de altura e 2,65 m de distância entre-eixos, esta última medida é determinante para o espaço internor maior do que do próprio HR-V (4 cm a mais) O porta-malas de 458 litros é mais espaçoso que o de SUVs maiores da Honda, como o HR-V (363 litros) e o ZR-V (389 litros).

2. Pacote de itens de segurança

As duas versões do novo SUV da Honda têm o mesmo o pacote de equipamentos de segurança que inclui seis airbags, controles de estabilidade e tração, assistente de partida em rampa. Além disso, tem o ADAS Honda Sensing, um conjunto de tecnologias que ajuda o motorista a dirigir com mais segurança. Ele usa uma câmera especial no para-brisa para “enxergar” o que está acontecendo na frente do carro e tomar decisões inteligentes. Entre suas funções estão:

  • Piloto automático inteligente (ACC): mantém distância segura do carro da frente.
  • Frenagem automática (CMBS): freia sozinho se detectar risco de colisão com carros, motos, bicicletas ou pedestres.
  • Centralização na faixa (LKAS): ajuda o carro a ficar bem alinhado dentro da faixa.
  • Correção de saída de pista (RDM): ajusta a direção se perceber que o carro está saindo da pista sem querer.
  • Farol automático (AHB): troca sozinho entre farol alto e baixo conforme a situação.

3. Garantia

Novo SUV da Honda tem garantia total de 6 anos

O WR-V 2026 é o primeiro modelo entre os seus concorrentes que oferece seis anos de garantia total sem limite de quilometragem.

Pontos fracos do WR-V 2026

O WR-V 2026 tem alguns pontos que podem incomodar os consumidores. Veja três deles.

1. Desempenho

Motor 1.5 tem menos torque que rivais diretos

As duas versões do novo SUV da Honda levam sob o capô o motor 1.5 flex aspirado, com injeção direta de combustível e duplo comando variável de válvulas, gera de 126 cv de potência a 6.200 rpm e 15,8 kgfm de torque a 4.600 rpm, sempre atrelado ao câmbio automático CVT que simula sete marchas. É o mesmo conjunto mecânico do City e das versões de entrada do HR-V.

A potência não é muito diferente de alguns concorrentes, mas como o Honda não tem motor turbo como os rivais, o torque é menor e aparece em rotações mais altas, exigindo que o motorista pise mais no acelerador para obter desempenho.

2. Pacote tecnológico

Se o WR-V chama a atenção pelo Honda Sensing, ele deixa a desejar quando falamos em alguns itens tecnológicos simples, como portas USB-C, freio de estacionamento eletrônico, além de simplificações mecânicas como o freio a tambor na traseira.

3. Acabamento simplificado

Acabamento do WR-V é simplificado em relação aos outros modelos da montadora

O Honda WR-V tem o acabamento mais simples da linha atual da montadora japonesa no Brasil. Embora a montagem não seja ruim, o plástico rígido domina o painel e as portas.

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Felipe Boutros sempre foi fã de carros: cresceu lendo as revistas do gênero e fez jornalismo para atuar no setor - no qual está há 20 anos. Cobriu os principais salões do automóvel do mundo. Trabalhou nos jornais O Tempo, Hoje em Dia e, hoje, é editor-chefe no AutoPapo. Na Itatiaia, colabora com a seção Auto!