A BYD apresentou na China a linha 2026 do Qin L, sedã posicionado acima do King (este é vendido no mercado brasileiro) que estreia com importantes atualizações no design, interior e eficiência energética. O modelo, aliás, já foi registrado no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) e flagrado em testes no Brasil, indica planos da marca chinesa para trazê-lo ao país.
O novo Qin L chega ao mercado chinês em duas versões, com preços entre 92.800 e 102.800 iuans, o equivalente a R$ 70 mil e R$ 78 mil, respectivamente, em conversão direta. O sedã é uma versão alongada do King, medindo 4,83 metros de comprimento e 2,79 metros de entre-eixos – dimensões que reforçam seu foco em oferecer mais conforto interno.
Visualmente, o modelo adota a linguagem “Dragon Face”, característica da família Dynasty da BYD, que inclui os SUVs Song Plus e o Tan. O Qin L exibe faróis afilados, grade frontal estreita e para-choque com elementos cromados, transmitindo elegância e sofisticação. A traseira traz lanternas interligadas em formato de onda, lembrando o estilo do elétrico Dolphin.
Sob o capô, o Qin L estreia a quinta geração do sistema híbrido plug-in DM-i, que combina um motor 1.5 turbo a gasolina de 100 cv a uma unidade elétrica. O conjunto entrega 163 cv ou 217 cv de potência, dependendo da configuração. O desempenho vem acompanhado de alta eficiência energética — o consumo combinado chega a 36 km/l.
A versão de entrada conta com uma bateria de 10,8 kWh, suficiente para 80 km de autonomia elétrica, enquanto a topo de linha traz 15,8 kWh e pode rodar até 128 km sem gastar gasolina. Segundo estimativas da marca, o sedã é capaz de percorrer mais de 2.100 km com tanque e bateria cheios, reforçando a proposta de eficiência e baixo consumo.