A segunda etapa da
Na primeira etapa, concluída para os pecuaristas no primeiro semestre, 52,8% dos animais foram imunizados, somando mais de 1,3 milhão de fêmeas bovinas e bubalinas. O resultado superou a meta mínima de 40% estipulada pelo IMA, responsável por supervisionar a vacinação no estado seguindo as diretrizes do Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose Animal (PNCEBT), às suas unidades em todo o território mineiro como parâmetro de acompanhamento semestral.
A brucelose é uma doença que pode ser transmitida ao ser humano e causa prejuízos significativos na pecuária, como abortos, queda na produção de leite e perda de peso dos animais. A imunização protege as fêmeas durante toda a vida reprodutiva e representa um investimento em segurança alimentar.
“Conquistamos um bom resultado na primeira etapa, mas só atingiremos a meta nacional com a conclusão da segunda fase. Esse avanço depende do engajamento de toda a cadeia produtiva”, destacou a médica-veterinária do IMA e membro do PNCEBT estadual, Guaraciaba Santana.
Atenção aos prazos
A vacinação deve ser realizada por médicos-veterinários cadastrados no IMA, em bezerras de 3 a 8 meses. No caso das bovinas, podem ser utilizadas as vacinas B19 ou RB51, cada uma com
Após vacinar, o produtor tem a obrigação de declarar o procedimento ao IMA. O prazo para a declaração da vacinação é de até 10 dias após o final da etapa, ou seja, a vacinação realizada no 2º semestre de 2025 deve ser declarada até o dia 10 de janeiro de 2026.
A declaração da vacinação é realizada a partir da apresentação de atestado no Escritório Seccional do IMA emitido pelo médico veterinário cadastrado para realização da vacinação. O descumprimento dessas exigências pode resultar em autos de infração, impedimento de emissão da Guia de Trânsito Animal (GTA) e restrição de fornecimento de leite para cooperativas e laticínios.