A produção de
No primeiro semestre deste ano, o volume de carne bovina exportado (in natura e processada) superou em 164,1 mil toneladas os embarques do mesmo período de 2024, ao passo que a produção formal foi ampliada em apenas 122 mil toneladas.
Pesquisadores do Cepea indicam que, como resultado da menor disponibilidade interna, os preços do boi e da carne se moveram para um novo patamar do ano passado para cá.
Os preços médios do boi (Indicador CEPEA/ESALQ) e os da carne (carcaça casada de boi no atacado da Grande São Paulo) estão cerca de 35% superiores aos registrados há um ano.
Além disso, os dados mostram que tem aumentado também a parcela das exportações no escoamento da carne produzida.
No primeiro semestre de 2024, foram enviados ao exterior 25,1% da produção formal; nos primeiros seis meses de 2025, foram 28,7%. Pesquisadores do Cepea reforçam que o aumento ocorre também do primeiro para o segundo trimestre de 2025: de 27,4% para 29,9%, o que representa a maior participação do setor externo na história.
Novos compradores
Na primeira metade de agosto, a venda externa da carne brasileira seguiu firme, mesmo com a barreira tarifária imposta pelos Estados Unidos. A média diária de embarques de carne in natura foi de 12,3 mil toneladas, aumento de quase 25% sobre a média observada em agosto do ano passado e 2,5% acima da de julho, mês de exportação recorde.
Segundo os pesquisadores, caso siga nesse ritmo, as exportações de agosto devem renovar o recorde.
Em agosto o Brasil já conquistou três novos compradores para a carne bovina: