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Preço do tomate e mamão no atacado tem queda acentuada em agosto

Boletim da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) mostra uma queda no preço de atacado da maioria das hortaliças

Preço do tomate nas centrais de abastecimento tiveram queda de 19,86% no mês passado

O boletim mensal hortigranjeiro da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgado nessa terça-feira (23), revelou uma queda acentuada no preço do tomate e do mamão em agosto. O levantamento ocorre de acordo com a média de preços praticada pelas principais Centrais de Abastecimento do país.

A média de preço do tomate caiu em 19,86% se comparado com julho, chegando a R$ 3,70 o quilo. No Ceasaminas, em Contagem, a queda foi de 13,53%, com a hortaliça sendo cotada em R$ 3,09. O mesmo movimento foi observado em outras centrais, com quedas ainda mais acentuadas. Em Recife, por exemplo, a queda foi de 35,14%, com o preço a R$ 2,26.

No geral, as principais hortaliças levantadas pelo boletim tiveram queda no preço. O alface teve uma baixa de 8,77%, encontrado a R$ 4,83; a batata caiu 6,55%, a R$ 1,71; e o preço da cebola teve uma variação negativa de 10,5%, caindo para R$ 1,84.

A única exceção do levantamento foi a cenoura, que teve uma alta de 19,92%, com preço médio de R$ 2,42. Segundo o Conab, o cenário de preços foi consequência da menor oferta da raiz nas Ceasas. Em Minas Gerais o aumento foi de 37,25%, subindo o preço para R$ 1,98, enquanto o envio das lavouras mineiras, por exemplo, caiu em 10% em relação a julho.

Mamão tem queda, enquanto maioria das frutas tiveram alta

O preço do mamão foi outro destaque do boletim, com queda na maioria dos entrepostos atacadistas. A fruta teve uma queda de 16,34%, com o preço indo a R$ 4,17 o quilo. De acordo com o boletim, o movimento é consequência da elevação das temperaturas nas regiões produtoras, que aceleraram o amadurecimento das frutas. A demanda se manteve estável.

No Ceasaminas, a queda foi de 29,25%, com o mamão cotado em R$ 3,45. Em Vitória, no Espírito Santo, o preço de atacado da fruta foi a R$ 3,22, a maior queda do levantamento em 37,04%. Somente no Ceasa de Goiânia houve um aumento no preço da fruta, uma variação positiva de 8,73% cotada a R$ 4,88.

A melancia teve a maior alta do boletim mesmo com aumento da oferta, com o preço subindo em 20,59% e chegando em R$ 2,49. Em Minas, o aumento foi de 31%, cotada a R$ 2,58. O preço subiu, em parte, pela boa qualidade das frutas e pelo aumento da demanda por causa da elevação das temperaturas.

O preço médio da banana teve um aumento de 4,94%, com o preço em R$ 3,72; a maçã também teve alta de 2,58%, cotada a R$ 8,77. Por outro lado, a laranja teve uma queda de 2,07%, indo a R$ 2,53, com o aumento da demanda por causa das temperaturas elevadas.

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Jornalista formado pela UFMG, Bruno Nogueira é repórter de Política, Economia e Negócios na Itatiaia. Antes, teve passagem pelas editorias de Política e Cidades do Estado de Minas, com contribuições para o caderno de literatura.