A febre do
A queda se deve a dois fatores principais: o aumento da oferta, impulsionado pela elevação das temperaturas, e o desgaste da trend que popularizou a fruta em julho.
Segundo Ricardo Fernandes Martins, coordenador do setor de informações de mercado da Ceasa Minas, a perspectiva é de boa oferta até setembro, o que deve manter os preços em patamares mais baixos.
“Como diminuiu a euforia [do morango do amor], diminuiu também a demanda. Isso coincidiu com a maior entrada de fruta no mercado e resultou na queda dos preços. Agora está tudo nos eixos, tudo normal”, contou Reginaldo Ribeiro, gerente de uma atacadista de hortifrúti na Ceasa.
Em Pouso Alegre, no Sul de Minas, o produtor Igor Leonardo dos Santos reforça que as altas temperaturas aceleram o amadurecimento. “Com o aumento da temperatura, o morango tende a aumentar sua produtividade, o que coloca mais fruta no mercado. Sendo assim, o preço tende a baixar mesmo”, contou à Itatiaia.
Na confeitaria, apesar da queda do hype, o morango segue em alta. O chef confeiteiro Douglas Ribeiro, da Docê Confeitaria Artesanal, ressalta que a fruta continua sendo indispensável: “O bombom de morango, aquele clássico com chocolate, nunca sai de moda”, afirma.
Já o confeiteiro e influenciador Lucas Corazza decretou em tom bem-humorado o fim da era do