Empregos no agro baiano superam 133 mil e batem recorde histórico em junho

A Bahia bateu o recorde de vínculos empregatícios no setor agropecuário pelo segundo mês consecutivo, segundo o Relatório de Empregos no Agro, divulgado pela Assessoria Econômica do Sistema Faeb/Senar. Apesar de uma desaceleração na criação de novas vagas em relação ao mês de maio, o resultado consolida a tendência de crescimento do mercado de trabalho rural.

Em junho, o setor agropecuário baiano gerou saldo positivo de 973 empregos formais, resultado de 7.093 admissões e 6.120 desligamentos, segundo o Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged).

O número representa desaceleração em relação a maio, quando foram criadas 2.558 vagas. Ainda assim, o total de vínculos ativos no agro da Bahia superou os 133 mil postos de trabalho, quantidade jamais alcançada anteriormente pelo mercado de trabalho voltado ao campo.

Sazonalidade em atividades agrícolas

O documento aponta que o cultivo do algodão foi o destaque na geração de empregos no campo em junho, com saldo de 387 novas vagas formais. O desempenho reforça o papel da cultura na economia rural, impulsionado por fatores como o calendário agrícola, a expansão da produção e a demanda externa, em um cenário de alta competitividade internacional do algodão brasileiro.

Em seguida, o cultivo da soja (185 vagas) e do café (179 vagas) também registraram saldo positivo. Atividades de apoio à agricultura (146 vagas) e de pós-colheita (121 vagas) completam a lista dos maiores geradores de postos de trabalho no mês.

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O mercado de trabalho no agro baiano mantém tendência de alta, recuperando-se após a leve retração registrada em abril. Esse comportamento reflete a sazonalidade característica do setor, em que a demanda por mão de obra varia de acordo com o calendário agrícola. A retomada e a superação dos níveis anteriores ao longo de 2025 indicam um momento favorável para a atividade rural, marcado pelo aumento da demanda por trabalhadores e pela expansão das operações no campo.