Apesar de não haver casos sob investigação de
gripe aviária em Minas Gerais, o governo do estado afirmou que está “acompanhando a situação”. Segundo o vice-governador Mateus Simões (Novo), o envio de qualquer tipo de ave ou derivados vivos provenientes do Rio Grande do Sul foi embargado, a fim de evitar que granjas mineiras sejam afetadas.
“
Em Minas, nós não temos nenhum foco suspeito. Estamos acompanhando alguns focos em outros estados, que vêm sendo monitorados pelo governo federal, garantindo o controle sanitário”.
— declarou Simões.
No domingo (18), o
governo de Minas Gerais anunciou a destruição de 450 toneladas de ovos originários de uma
granja em Montenegro, no Rio Grande do Sul — município onde foi identificado o primeiro foco de gripe aviária no Brasil. Segundo comunicado oficial, os
ovos seriam destinados à fecundação e à produção de aves, e não ao consumo humano. “A destruição das 450 toneladas ocorreu exatamente porque eram ovos originados do Rio Grande do Sul, que não chegaram a circular no nosso mercado”, reforçou o vice-governador.
Casos descartados e em investigação
O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) descartou, nesta segunda-feira (19), três suspeitas de gripe aviária causada pelo vírus da Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP).
Casos descartados:
- Nova Brasilândia (MT) – criação de subsistência;
- Grancho Cardoso (SE) – criação de subsistência;
- Triunfo (RS) – criação de subsistência.
Casos ainda em investigação:
- Aguiarnópolis (TO) – granja comercial;
- Ipumirim (SC) – granja comercial;
- Salitre (CE) – produção doméstica para subsistência.
Até o momento, os únicos casos confirmados ocorreram no Rio Grande do Sul: um em Montenegro, em uma granja comercial, e outro em Sapucaia do Sul — a cerca de 60 quilômetros do primeiro foco —, em cisnes silvestres.