A assinatura do termo de intenção também contou com participação da Embrapa Agrobiologia, a Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro(UFRRJ) e o Instituto Cidades Sem Fome. Ação engloba R$ 1,5 milhão para criação de hortas comunitárias e capacitação de agricultores urbanos.
Além disso, foi anunciada a cessão de um terreno do Instituto Zeca Pagodinho para a implementação de um Sistema Agroflorestal Urbano, com a produção de plantas medicinais e árvores nativas da Mata Atlântica. O governo estima que cerca de 100 famílias serão beneficiadas com a produção e comercialização dos alimentos.
“A ação engloba recursos do MDA e de emenda parlamentar que somam R$ 1,5 milhão para criação de hortas e capacitação de agricultores urbanos”, explica o comunicado do ministério.
Em publicação de rede social, o ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira disse que “Zeca abriu as portas do instituto e nos mostrou todo o funcionamento do plantio de hortaliças, frutas e verduras, da criação de animais e até de cavalos, utilizados em tratamentos terapêuticos com crianças da região”.
Já o cantor, por meio de sua conta no Instagram, escreveu:
“Muito bacana poder contribuir com o alimento para as famílias. (...) Esse projeto é legal porque além de ensinar a plantar, vai gerar comida na mesa de muita gente”. O sambista fundou o Instituto em 1999.
Política Nacional de Agricultura Urbana e Periurbana
A expectativa do governo é a de que, a partir da nova lei, sancionada em 29/7 pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e que institui a Política Nacional de Agricultura Urbana e Periurbana (14.935/2024), os produtores possam ser beneficiários pelos programas voltados para agricultura familiar, como acesso ao crédito, máquinas e compras públicas.
A nova legislação visa ampliar a segurança alimentar e nutricional das populações urbanas vulneráveis; propiciar a ocupação de espaços urbanos e periurbanos livres, ociosos e subutilizados; e gerar alternativas de renda e atividades ocupacionais para a população dessas áreas.
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