A Câmara Municipal de Ipatinga iniciou nesta quarta-feira (26) o período para apresentação de emendas parlamentares ao projeto de lei orçamentária para 2026. A proposta, em tramitação desde 30 de setembro, estima receita e fixa despesas em R$ 2,035 bilhões para o próximo ano.
Segundo o documento enviado pelo Executivo, a saúde será a área com maior volume de recursos. O Fundo Municipal de Saúde deve receber R$ 710,3 milhões, destinados à manutenção de serviços, programas de atendimento e estrutura hospitalar. A educação também aparece entre as prioridades, com previsão de R$ 204,4 milhões para escolas, transporte escolar e manutenção da rede municipal.
As despesas com pessoal estão estimadas em R$ 831 milhões, configurando uma das maiores obrigações financeiras do município. A proposta também reserva investimentos para infraestrutura urbana.
Do lado da arrecadação, o orçamento prevê R$ 155,1 milhões provenientes do IPTU; R$ 223,2 milhões do ISSQN; e R$ 86,3 milhões do Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF). As transferências do SUS devem somar R$ 315,2 milhões, além de outras receitas estaduais e federais que compõem o total estimado.
O projeto autoriza ainda o Executivo a abrir créditos adicionais suplementares de até 25% do valor total do orçamento, sem necessidade de nova autorização legislativa. Em anos anteriores, o percentual já foi reduzido pela Câmara, como em ocasiões em que o limite ficou em 10%.
A proposta segue em análise pelas comissões temáticas e deve tramitar até o fim do ano. Segundo a câmara, a previsão é que o debate avance nas próximas semanas, incluindo a participação de moradores e entidades interessadas no impacto das ações previstas para 2026.