Neste Dia do Aposentado, o Banco Mercantil traz histórias de aposentados que superaram obstáculos para realizar seus sonhos. Como José Alves Silveira,* que, mesmo depois de completar 90 anos, nunca deixou de sonhar. Um dos seus sonhos era publicar um livro escrito por ele à mão, quando ainda era jovem.Naquele momento, mesmo com a veia criativa, era preciso sustentar a família que estava começando. Por isso, o sonho foi adiado e ele continuou trabalhando no comércio. Naquele momento, o projeto foi engavetado. Mas o sonho não. Hoje, após a seleção em um concurso, seu livro vai ser publicado. Um feito e tanto pra quem, desde cedo, superou obstáculos e venceu barreiras para realizar seus sonhos. “Eu vivo porque crio ou crio porque vivo, ainda não defini bem” – finaliza, com o bom humor que só a sabedoria e os anos bem vividos podem proporcionar.
Acelerando o sonho
Desde criança, Manoel da Silva Reis,* de 78 anos, sonhava em aprender a dirigir; mas a infância pobre, de muitas privações, não lhe permitia ver os carros nem pela TV. “Minha diversão era dar uma fugidinha com os meninos do bairro para um viaduto aqui perto e ficar vendo os carros passarem. A gente ficava ali e competia pra ver quem sabia os nomes dos carros”. A paixão era tamanha que este pai de 8 filhos e avô de 14 netos chegou a dar a uma filha o nome de Elba, em homenagem ao modelo fabricado nos anos 1980. Mas faltava a arrancada final, que veio com a aposentadoria. Com mais tempo e disponibilidade para se dedicar às aulas de direção, o agricultor ainda teve que enfrentar obstáculos, como o preconceito. Mas ele não desistiu. “Falaram que eu nunca conseguiria. Hoje, o pessoal me pede até carona”. Uma história inspiradora, que mostra como a idade não é limite para continuar sonhando e produzindo.
No palco dos sonhos
Já o aposentado do interior paulista Edson da Silva também seguiu seu caminho, mas na direção da música. Desde os oito anos de idade, sr. Edson sonhava em tocar um instrumento musical. Ele conta, saudoso, das vezes em que um tio boêmio o levou ao Teatro Municipal do Rio de Janeiro, onde teve algumas das melhores e mais marcantes experiências de sua vida. “A música nos transporta para outra dimensão”. Saiu de lá decidido a tocar um instrumento, mas tudo o que a vida lhe permitiu foi colecionar vinis de música clássica. E assim ele fez, até se aposentar como militar. Nesse momento, saiu de cena o Sargento Edson e subiu ao palco o violinista Edson. Com a ajuda das aulas de um professor, o aposentado teve um rápido desenvolvimento e, em menos de um ano, já tinha destreza e domínio do instrumento. “Música clássica não é pra qualquer um. Violino, então, é bem difícil. Mas hoje eu posso dizer que realizei esse sonho”.
Pelo direito de sonhar
E por falar em sonho realizado, a professora aposentada Maria Célia Figueiredo sempre sonhou em estudar e exercer o Direito. Com uma infância difícil, devido à perda precoce do pai, ela teve que trabalhar com a mãe, costureira, para ajudar no sustento de casa. “Foram tempos difíceis. Era a época dos caixotes, quando a minha mãe improvisava os móveis lá de casa com os caixotes que trazia da feira”. Com muito trabalho e esforço da família, não só ela, mas todos os irmãos conseguiram estudar e se formar. “Eu escolhi ser professora em homenagem à minha mãe, que me ensinou tudo. Mas, no fundo, o Direito sempre foi um chamado dentro de mim”. E, após uma longa carreira como professora, ela se aposentou e decidiu dar uma chance ao antigo sonho: fez vestibular, foi aprovada, cursou Direito em uma faculdade pública e agora, na segunda tentativa, acaba de ser aprovada no exame da OAB. “As pessoas acham que a aposentadoria é o fim. Eu estou apenas começando – e cheia de entusiasmo”.
Um sonho em foco
Entusiasmo também não falta para a secretária executiva Joana Rodrigues, de 67 anos. “Sempre fui uma das mais animadas da turma”, ela comenta, sorridente. Após a aposentadoria, Joana se viu diante de um dilema: o que fazer com tanta energia? “As pessoas acham que a gente aposenta e pronto, não quer fazer mais nada. Eu quero fazer ainda mais! ” A solução estava na sua própria casa: “comecei a passar mais tempo no jardim e vi que podia resgatar este sonho de adolescência: fotografar borboletas e a vida natural.” E o sonho rendeu frutos: ela mantém um perfil nas redes sociais e planeja lançar um livro em breve. “Quem para de sonhar, para de viver. Eu me aposentei e estou mais viva do que nunca”.
Histórias inspiradas em inspiradores personagens reais
As histórias que você leu são baseadas em personagens reais, que decidiram começar um novo capítulo nas suas vidas depois da aposentadoria e mostram como é importante seguir produzindo em todas as fases da vida. Elas também deixam claro como a aposentadoria está sendo percebida e vivida de uma nova forma, com muitos idosos abandonando o preconceito e realizando todos os seus sonhos. Afinal, eles sabem que não importa a idade: a vida é feita de sonho em sonho. Essa é uma homenagem do Banco Mercantil a todos os aposentados do país, que inspiram e podem se inspirar em histórias como essas. Assim como fazemos todos os dias.
*Conteúdo patrocinado. Histórias fictícias criadas com base em personagens reais.