Durante anos, o
Lownie afirmou que a presença de prostitutas no palácio era “regular” e que funcionários chegaram a reclamar, mas foram silenciados. “A segurança que protestava era avisada de que, se não estivessem satisfeitos, poderiam ser transferidos para outras funções”, disse o historiador. Ele também alegou que Andrew teria solicitado a presença de até 40 prostitutas em um hotel na Tailândia.
Os relatos de ex-funcionários do palácio reforçam a versão de Lownie, indicando que o clima de silêncio e proteção em torno de Andrew durou enquanto a rainha estava viva. Após sua morte, mais testemunhas começaram a falar sobre os episódios que teriam ocorrido dentro de Buckingham.
As novas denúncias se somam às acusações de abuso sexual feitas por Virginia Giuffre, vítima da rede de tráfico de menores de Jeffrey Epstein. Giuffre relatou ter sido obrigada a manter relações com Andrew aos 17 anos, em 2001, em uma das propriedades de Ghislaine Maxwell, condenada nos Estados Unidos por exploração sexual. Andrew nega todas as acusações e encerrou um processo civil em 2022 com um acordo milionário, sem admitir culpa.
Nos últimos dias, o ex-príncipe foi convocado pelo Congresso dos Estados Unidos para depor sobre seus laços com Epstein. Paralelamente, o Palácio de Buckingham retirou seus títulos de ‘Sua Alteza Real’ e ‘Príncipe’. Atualmente, Andrew vive recluso em sua residência, o Royal Lodge, afastado da vida pública e com a reputação abalada pelos escândalos.