Príncipe Andrew levou prostitutas ao Palácio de Buckingham durante anos, diz historiador

Segundo o escritor, a rainha Elizabeth II sabia das visitas, mas optou por não intervir

Durante anos, o príncipe Andrew, ex-duque de York, teria levado prostitutas ao Palácio de Buckingham, e a rainha Elizabeth II estaria ciente da situação. A afirmação foi feita pelo historiador britânico Andrew Lownie, autor do livro “The Rise and Fall of the House of York” (“A Ascensão e Queda da Casa de York”), em entrevista à NewsNation e ao Daily Mail. Segundo ele, a monarca decidiu não intervir por se tratar de seu filho favorito.

Lownie afirmou que a presença de prostitutas no palácio era “regular” e que funcionários chegaram a reclamar, mas foram silenciados. “A segurança que protestava era avisada de que, se não estivessem satisfeitos, poderiam ser transferidos para outras funções”, disse o historiador. Ele também alegou que Andrew teria solicitado a presença de até 40 prostitutas em um hotel na Tailândia.

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Os relatos de ex-funcionários do palácio reforçam a versão de Lownie, indicando que o clima de silêncio e proteção em torno de Andrew durou enquanto a rainha estava viva. Após sua morte, mais testemunhas começaram a falar sobre os episódios que teriam ocorrido dentro de Buckingham.

As novas denúncias se somam às acusações de abuso sexual feitas por Virginia Giuffre, vítima da rede de tráfico de menores de Jeffrey Epstein. Giuffre relatou ter sido obrigada a manter relações com Andrew aos 17 anos, em 2001, em uma das propriedades de Ghislaine Maxwell, condenada nos Estados Unidos por exploração sexual. Andrew nega todas as acusações e encerrou um processo civil em 2022 com um acordo milionário, sem admitir culpa.

Nos últimos dias, o ex-príncipe foi convocado pelo Congresso dos Estados Unidos para depor sobre seus laços com Epstein. Paralelamente, o Palácio de Buckingham retirou seus títulos de ‘Sua Alteza Real’ e ‘Príncipe’. Atualmente, Andrew vive recluso em sua residência, o Royal Lodge, afastado da vida pública e com a reputação abalada pelos escândalos.

Jornalista graduado com ênfase em multimídia pelo Centro Universitário Una. Com mais de 10 anos de experiência em jornalismo digital, é repórter do Tribunal de Justiça de Minas Gerais. Antes, foi responsável pelo site da Revista Encontro, e redator nas agências de comunicação Duo, FBK, Gira e Viver.

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