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Preços de passagens aéreas disparam em Israel com oferta limitada após conflito com Irã

A principal causa é a oferta limitada de voos internacionais, um reflexo direto da recente escalada militar com o Irã

Lufthansa foi uma das empresas que adiou suas operações para o final de julho, agosto ou até outubro

Às vésperas do início oficial das férias escolares, os preços das passagens aéreas em Israel atingiram níveis históricos. A principal causa é a oferta limitada de voos internacionais, um reflexo direto da recente escalada militar com o Irã.

Mesmo com a reabertura do espaço aéreo israelense na semana passada, após o cessar-fogo com Teerã, grande parte das companhias aéreas europeias e americanas ainda não restabeleceu suas operações regulares para Tel Aviv. Essa situação deixou as empresas locais — El Al, Arkia e Israir — como as principais operadoras, criando uma demanda que excede em muito a capacidade disponível e, consequentemente, elevando os preços.

Mark Feldman, CEO da Ziontours Jerusalém, detalhou o cenário: “Passagens aéreas para destinos como Nova York, Los Angeles, Londres e Roma estão 10% a 15% mais caras do que no verão passado. Um voo para Roma em agosto agora custa US$ 950; no ano passado, custava entre US$ 800 e US$ 850, e há dois anos, custava apenas US$ 500".

Algumas companhias já anunciaram seu retorno: a Air France retomará a rota Paris-Tel Aviv em 7 de julho, e a Air Europa antecipou seu retorno para 14 de julho. No entanto, grandes nomes como British Airways, Lufthansa, Ryanair, easyJet e United Airlines adiaram suas operações para o final de julho, agosto ou até outubro, prolongando o impacto nos custos e na disponibilidade para os viajantes.

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Graduado em Jornalismo e Direito pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Atuou como repórter das editorias de Política, Economia e Esportes antes de assumir o cargo de chefe de reportagem do portal da Itatiaia.