Especialistas apontam habilidade essencial na era da inteligência artificial

Diante do avanço da IA no mercado de trabalho, a capacidade de inovar, aprender e se adaptar será mais valiosa que o domínio técnico

O avanço da inteligência artificial (IA) está redefinindo o mercado de trabalho e mudando as prioridades de empresas e profissionais. Cada vez mais, líderes e analistas apontam que a principal vantagem competitiva não será técnica, mas sim a mentalidade empreendedora, a habilidade de identificar oportunidades e inovar em meio às transformações aceleradas.

Essa mentalidade, que vai além de abrir um negócio, envolve agir de forma criativa e estratégica, mesmo diante da falta de recursos. Segundo especialistas ouvidos pelo site de notícias Infobae, em um cenário de automação e digitalização crescentes, saber se reinventar e antecipar tendências tornou-se essencial para quem deseja prosperar.

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Ainda segundo o Infobae, mas empresas, cresce a valorização do chamado ‘intraempreendedor': o profissional que desafia processos tradicionais, aplica novas ferramentas de IA e cria soluções inéditas antes mesmo que se tornem padrão. Esse perfil combina cinco competências humanas fundamentais: curiosidade, compaixão, criatividade, coragem e comunicação, conhecidas como as “Cinco C”.

Os especialistas ouvidos pelo site, analisam que, enquanto a curiosidade e a criatividade impulsionam a inovação, a compaixão e a comunicação fortalecem a ética e a colaboração entre humanos e máquinas. Já a coragem é indispensável para lidar com a incerteza e liderar mudanças em ambientes que evoluem rapidamente.

Ainda segundo os entrevistados, pequenas e médias empresas agora competem de igual para igual com grandes corporações, usando agentes inteligentes especializados em áreas como direito, marketing e desenvolvimento de produtos.

No novo mercado, surgem funções como “orquestrador de agentes de IA”, “arquiteto do conhecimento” e “designer de conversas”, responsáveis por integrar sistemas inteligentes de forma ética e eficaz. Para acompanhar essa transição, empresas e profissionais precisam investir em aprendizado contínuo, pensamento crítico e comunicação estratégica, de acordo com os especialistas.

Jornalista graduado com ênfase em multimídia pelo Centro Universitário Una. Com mais de 10 anos de experiência em jornalismo digital, é repórter do Tribunal de Justiça de Minas Gerais. Antes, foi responsável pelo site da Revista Encontro, e redator nas agências de comunicação Duo, FBK, Gira e Viver.

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