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Um dos equívocos mais comuns é acreditar que “se vivermos o suficiente, todos teremos Alzheimer”. Embora a idade seja um fator de risco, muitos chegam aos 90 anos sem apresentar sinais da doença. Outro mito frequente é o de que ‘se não aparece antes dos 80, nunca mais surgirá', o que não é verdade.
Também não procede a ideia de que ‘tudo depende dos genes’. Pesquisas apontam que até 40% dos casos estão ligados a fatores modificáveis, como hipertensão, diabetes, obesidade, tabagismo e isolamento social. Dieta saudável, exercícios e laços sociais reduzem o risco.
Outro engano é pensar que “cruzadinhas ou apps de memória previnem o Alzheimer”. A estimulação cognitiva é benéfica, mas precisa ser variada: aprender idiomas, tocar instrumentos e manter a vida social ativa têm efeitos mais relevantes.
Por fim, é falso acreditar que “já existem tratamentos para curar o Alzheimer” ou que “após o diagnóstico não há nada a fazer”. Os medicamentos atuais apenas retardam a progressão, mas rotinas estruturadas, apoio familiar e atenção aos fatores de risco podem melhorar muito a qualidade de vida.