Um estudo recente apontou que eventos marcantes, como
A pesquisa, publicada na revista Neurology, envolveu 1.200 voluntários da coorte ALFA (Alzheimer’s and Families), iniciativa da revista Biochemical and Biophysical Research Communications (BBRC).
Os dados mostraram diferentes impactos de eventos estressantes na estrutura cerebral, com variações entre gêneros e níveis de escolaridade. Nenhuma das pessoas analisadas apresentava
A pesquisadora principal, Eleni Palpatzis, explicou que foram analisadas alterações no volume da substância cinzenta por meio de exames de ressonância magnética, além de biomarcadores da doença no líquido cefalorraquidiano, como a proteína beta-amiloide.
Luto e problemas financeiros impactam o cérebro
A perda do cônjuge foi associada a alterações nos biomarcadores da doença: redução na proporção da beta-amiloide 42/40, efeito mais evidente nos homens, e aumento de tau fosforilada e neurogranina, alterações mais perceptíveis nas mulheres. Tais efeitos foram mais marcantes entre pessoas com menor escolaridade.
Além disso, o desemprego e perdas financeiras apareceram relacionados à diminuição do volume da substância cinzenta em áreas importantes para o controle emocional e cognitivo.
As diferenças entre homens e mulheres também se destacaram: o
Eventos estressantes aumentam a vulnerabilidade ao Alzheimer
Uma pesquisa anterior realizada pelo mesmo grupo indicou que a vivência de eventos estressantes na meia-idade pode elevar a vulnerabilidade ao Alzheimer, especialmente entre mulheres e indivíduos com menor escolaridade, que relataram maior exposição a situações de estresse ao longo da vida.