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Rico em compostos sulfurados, como a alicina e o sulfeto de alila, o alho possui propriedades anti-inflamatórias, antioxidantes e antimicrobianas. “Ao ser consumido em jejum, sua absorção é mais eficaz, o que potencializa seus efeitos no organismo”, explicam especialistas ao site do jornal argentino La Nacion.
Um dos principais impactos positivos está no sistema cardiovascular: o alho ajuda a reduzir os níveis de colesterol LDL (o ‘ruim’) e triglicérides, contribui para o controle da pressão arterial e melhora a circulação sanguínea. Esses fatores fazem dele um aliado natural na prevenção de doenças como aterosclerose, infarto e AVC.
Também há benefícios digestivos, visto que o consumo em jejum pode estimular o funcionamento do intestino, reduzir inchaços e auxiliar na eliminação de toxinas acumuladas no trato digestivo. Seus compostos antimicrobianos fortalecem ainda o sistema imunológico, ajudando na prevenção e alívio de sintomas de resfriados, gripes e bronquites.
Pesquisas indicam ainda efeitos positivos sobre o cérebro. Graças à ação antioxidante, o alho pode proteger as células cerebrais contra o estresse oxidativo, o que favorece a memória e a concentração. Além disso, ele contribui para a desintoxicação do fígado e ajuda na eliminação de metais pesados do corpo.
Outro destaque é sua ação imunomoduladora, uma vez que a alicina estimula a produção de glóbulos brancos, fortalecendo as defesas naturais, o que torna o alho especialmente útil em períodos de mudança de estação.
Como consumir alho corretamente
Para obter esses benefícios, a recomendação é ingerir um dente de alho cru e descascado em jejum, de preferência picado ou amassado - forma que ativa a alicina , acompanhado de um copo de água morna, cerca de 15 a 30 minutos antes do café da manhã. Quem sentir desconforto estomacal pode consumi-lo com uma colher de azeite de oliva ou optar por cápsulas de alho desodorizado, vendidas em farmácias e lojas de produtos naturais.
Apesar dos benefícios, o consumo regular do alho deve ser orientado por um profissional de saúde, especialmente para quem usa anticoagulantes, possui problemas digestivos graves, está grávida ou pretende oferecer o alimento a crianças pequenas. Isso porque os compostos ativos do alimento, embora naturais, são potentes e podem causar reações adversas em organismos mais sensíveis.