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Refeição típica peruana é o café da manhã preferido do Papa Leão XIV

O frito chiclayano, um tradicional guisado servido no país, é uma das comidas preferidas do Pontífice

Frito chiclayano

Apesar de ter nascido nos Estados Unidos, o recém-eleito Papa Leão XIV, Robert Prevost, desenvolveu grande parte de sua missão pastoral no Peru. Como resultado, suas preferências gastronômicas incluem diversos pratos tradicionais do país.

De acordo com o programa América Hoy, do jornal El Comercio, entre os hábitos alimentares do ex-cardeal está o frito chiclayano, um guisado preparado com carne de porco frita, muito popular entre os peruanos.

Após o anúncio de que Robert Prevost era o novo sumo pontífice da Igreja Católica, em frente à catedral de Chiclayo, no Peru, uma placa com o cardápio foi colocada: “Hoje, o café da manhã preferido do Papa: frito chiclayano.

A cafeteria Trébol, responsável por servir essa iguaria, revelou que o prato era o que Robert costumava pedir quando se sentava à mesa 3. O proprietário do local contou que conviver com o Pontífice foi uma honra.

“Conviver com Robert Prevost, nosso bispo e agora Sumo Pontífice, foi uma grande honra. Sempre nos perguntávamos por que ele se sentava aqui, e há uma razão: a 15 metros está a Catedral de Chiclayo e a 30 metros, o Bispado. De vez em quando, ele vinha tomar café da manhã e pedia seu frito chiclayano”, disse ao El Comercio.

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O que é o frito chiclayano?

Tradicional da região de Lambayeque, no norte do Peru, o frito chiclayano é um prato muito popular em Chiclayo. Considerado símbolo de celebração, é comumente servido em festas e reuniões familiares. Trata-se de um guisado preparado com carne de porco frita, cozida com alho, cebola, ají panca, ají amarillo e chicha de jora (uma bebida fermentada de milho).

O frito chiclayano é frequentemente acompanhado de mandioca cozida, milho branco e, ocasionalmente, arroz branco ou zarandaja (um tipo de feijão).

Papa no Peru

Durante sua visita a Chiclayo, o programa América Hoy também entrevistou Jesús, ex-colega de trabalho de Robert Prevost, que colaborou com o então bispo a partir de 2018. Segundo Jesús, durante a pandemia, o Papa prestou grande ajuda aos migrantes e sua atuação no país foi marcada por respeito e afeto.

“Ele chegou a Chiclayo como bispo da diocese em 2015. Sempre que vinha a Eten para as missas principais, recebia com emoção o carinho do povo. As crianças e os adultos se aproximavam, e ele sempre tinha um gesto afetuoso. É um Papa de muito coração. Na pandemia, ele criou refeitórios, uma vila, fez um trabalho impressionante”, contou.

Jornalista pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Atualmente, é repórter multimídia no Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG). Antes passou pela TV Alterosa. Escreve, em colaboração com a Itatiaia, nas editorias de entretenimento e variedades.