O Serviço Meteorológico Nacional (SMN) do México divulgou detalhes sobre a chegada do fenômeno La Niña ao país. A Organização Meteorológica Mundial (OMM), por sua vez, alertou que o clima deve se desestabilizar em diversas regiões, trazendo consigo tanto temperaturas elevadas quanto períodos de chuva intensa.
Embora o evento de La Niña costume provocar um leve resfriamento no planeta, as temperaturas na maior parte do mundo devem permanecer acima da média histórica. As projeções indicam que o fenômeno poderá se desenvolver de forma branda no trimestre entre dezembro e fevereiro.
As autoridades recomendam atenção ao comunicado oficial e às orientações do governo mexicano para evitar contratempos relacionados ao clima.
Qual o impacto do fenômeno La Niña?
De acordo com a OMM, a probabilidade de que La Niña influencie as condições climáticas durante o próximo trimestre é de 55%. Medições recentes no Pacífico equatorial mostram valores próximos ao limiar do fenômeno, o que aponta para a possibilidade de um episódio de intensidade leve.
Apesar de este padrão climático tipicamente reduzir a temperatura global, os especialistas esclarecem que ele não teria força suficiente para compensar o calor acumulado em diversas regiões do planeta.
As projeções indicam que para os períodos de janeiro a março e fevereiro a abril do próximo ano (2026), a probabilidade de um retorno às condições climáticas neutras aumenta significativamente, variando entre 65% e 75%.
Isso sugere que, caso o fenômeno La Niña se estabeleça, ele deverá ser breve e de baixa intensidade.
O Que significa La Niña?
La Niña é caracterizada por um resfriamento em grande escala das águas superficiais do Oceano Pacífico central e oriental. Essa variação na temperatura da água altera a circulação atmosférica nos trópicos, modificando os padrões de chuva, pressão e vento em diversas partes do globo.
A OMM enfatiza que todos esses fenômenos climáticos ocorrem em um cenário dominado pelo aquecimento global e pelo câmbio climático provocado pelas atividades humanas. Este fator intensifica os eventos climáticos extremos e tem mantido as temperaturas globais em patamares elevados.
