Duas denúncias oferecidas pelo Ministério Público de Minas Gerais, na 3ª fase da operação Penitência, que investigou sistema de corrupção no presídio de Varginha, foram julgadas procedentes e resultaram em novas condenações, divulgadas nesta quinta-feira, 24 de julho.
A operação Penitência foi feita em 2022 e 2023, pelo Gaeco – Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado, de Varginha, e pela Promotoria de Justiça da Comarca de Varginha, em conjunto com o Departamento Penitenciário e as polícias Militar e Civil.
Foram três fases da operação até desarticular a organização criminosa envolvida em corrupção ativa e passiva, peculato e embaraço às investigações dentro do presídio de Varginha.
Segundo divulgado pelo Ministério Público e pelo Gaeco, na primeira e na segunda fase da operação, seis pessoas foram condenadas a penas que variam de 3 a 12 anos de prisão. Na terceira fase, 4 sentenciados, receberam penas de 2 a 3 anos de reclusão, multa e perda de cargo público.
Entre os crimes estão recebimento de R$ 12 mil para permitir a entrada de celulares no presídio. Dois ex-diretores da unidade prisional continuam presos, os demais envolvidos aguardam o trânsito em julgado em liberdade.